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terça-feira, 30 de abril de 2013

Aumento do etanol na gasolina não significa preço mais baixo, diz Dilma

A presidente Dilma Rousseff disse na terça-feira (23/04), que não pode garantir que o preço do etanol caia na venda direta ao consumidor. Para a presidente, as medidas para estimular a produção da cana-de-açúcar, anunciadas pelo ministro da Fazenda, Guido Mantega, reconhece a produção elevada do combustível e também a importância do setor sucroalcooleiro na economia brasileira.

"O que nós queremos com os 25% é reconhecer que este ano a produção de etanol foi maior e, portanto, de 20% podemos ir para 25%. Esse é um mecanismo muito tranquilo de regulação. Quando aumenta a produção você consome mais, quando reduz você reduz. O que não provoca nenhuma alteração como ocorreu no passado de problema de abastecimento", afirmou a presidente.
Mais cedo, Mantega havia anunciado o aumento da mistura do álcool anidro à gasolina. Ele também disse que o governo vai zerar a alíquota de PIS/Cofins incidente sobre o etanol.
Dilma, no entanto, disse não poder garantir que o preço final seja reduzido. "Eu não creio que seja uma decisão que eu posso tomar aqui. Eu chego aqui pra vocês e digo: 'o preço vai ser assim ou assado'. Tem de ver como é que está o mercado. Eu não tenho como adiantar isso pra vocês", disse a presidente.
Fonte: Diogo Alcântara - Site Terra, http://www.jb.com.br, acessado em: 30/04/13.

sexta-feira, 26 de abril de 2013

Sucessor do Fiat Bravo será baseado em sedã chinês

A Fiat comemora no salão de Xangai seu terceiro ano no mercado chinês. A empresa, que é parceira do grupo GAC local, planeja expandir sua rede de concessionárias pelo país das atuais 134 autorizadas para 200 até o final deste ano, quando irá lançar um hatchback médio, que deve ser feito também no Brasil, junto como o sedã Viaggio (foto), do qual deriva.

O sedã Viaggio (foto) emprestará arquitetura e mecânica
para o sucessor do Bravo

Este novo carro é apontado como o sucessor do Bravo, como apurou a Folha na mais importante feira automobilística da China, que abriu as portas para o público no último domingo e seguirá até a próxima semana.
A arquitetura e a mecânica do futuro veículo serão as mesmas do Viaggio, como o motor T-Jet 1.4 (turbo) acoplado ao câmbio manual de seis marchas Dual Dryve Transmission.
O Hatchback ainda não teve o visual nem o nome ocidental revelado. Em mandarim, será chamado de "Feiji" (voar), revela um funcionário da GAC que pediu para não ser identificado.
Na China, toda montadora estrangeira precisa se associar a uma local para poder operar. Esse mesmo grupo industrial tem joint venture com a Toyota, a Honda e a Mitsubishi também.

Fonte: Felipe Nobrega, http://classificados.folha.uol.com.br, acessado em: 26/04/13.

quarta-feira, 24 de abril de 2013

Peugeot 208 quer retomar sucesso do 206

Com a versão de entrada custando R$ 39.990, hatch da Peugeot aposta no visual e equipamentos para repetir sucesso do antecessor

Em 1999, a Peugeot lançou no Brasil o 206, modelo que causou impacto por inaugurar uma era de veículos com os faróis esticados. Em 2013, a marca apresenta seu sucessor direto: o 208, uma vez que o 207 nacional era apenas uma versão atualizada do 206, sem relação com o modelo europeu. A história é diferente com o carro que a Peugeot lança neste ano. Em paralelo com o que é oferecido na Europa, o 208 aposta no visual moderno, farta lista de equipamentos e pitadas de esportividade para repetir o sucesso de seu antecessor original. O modelo começou a ser vendido nas lojas da marca em 13 de abril.
A versão de entrada Active 1.5 já traz de série airbag duplo, freios com ABS, direção elétrica com assistência variável, rodas de 15 polegadas com calotas, vidros elétricos dianteiros e ar-condicionado. O preço pela configuração básica é R$ 39.990. Mais equipada, a versão intermediária Allure 1.5 acrescenta espelhos com regulagem elétrica, rodas de liga-leve de 15”, tela sensível ao toque de sete polegadas com GPS e Bluetooth integrados e teto panorâmico de vidro pelo preço de R$ 45.990. Ambas as configurações trazem um motor 1.5 flex de 93 cv com etanol e 89 cv com gasolina. O câmbio é manual de cinco marchas.
Já acima de R$ 50 mil, as configurações topo de linha Griffe e Griffe automática custam, respectivamente, R$ 50.690 e R$ 54.990. Elas trazem o motor 1.6 16V flex com comando variável de válvulas desenvolvendo 122 cv com etanol e 115 cv com gasolina, dispensando o subtanque de gasolina para partida a frio. A linha Griffe acrescenta à lista de equipamentos rodas de 16 polegadas, sensores de chuva e crepuscular, ar-condicionado automático de duas zonas, sensores de estacionamento dianteiro e traseiro e vidro elétrico nas quatro portas. Na confirguração manual, o 208 Griffe também utiliza uma caixa de cinco velocidades. A automática traz um câmbio de quatro marchas com modo manual que pode ser operado por borboletas atrás do volante.
Com motor 1.5, o 208 pesa 1.076 kg, enquanto com motor 1.6 e câmbio manual o número sobe para 1.153 kg. Adicione a transmissão automática ao motor maior e o peso vai a 1.189 kg. Os blocos são os mesmos utilizados pelo Citroën C3, já que ambas as marcas fazem parte do Grupo PSA e os dois carros saem da mesma linha de montagem em Porto Real (RJ). A fábrica fluminense é a única fora da Europa a produzir o 208.
Com uma expectativa de vendas em torno de 2.500 e 3.000 unidades por mês, sendo que a versão intermediária Allure 1.5 deverá responder por 50% desse volume, a Peugeot não esconde os objetivos modestos da marca. “Pretendemos aumentar nossa participação de mercado dos 4% do ano passado para cerca de 6% em 2013”, afirmou Carlos Gomes, presidente do Grupo PSA Peugeot-Citroën para a América Latina, “com o 208, nós (Peugeot) não queremos ser a marca mais vendida, apenas a que faz os melhores carros.”
De C3, o 208 só compartilha a plataforma
Utilizando os mesmos motores, transmissões e uma linha de montagem, C3 e 208 se distanciam um do outro. A PSA separou bem as personalidades dos hatches da Citroën e da Peugeot. Enquanto o primeiro aposta forte no estilo, o segundo prefere a esportividade. Característica que fica evidenciada pelo volante de pequeno diâmetro do 208, feito especificamente para proporcionar uma pegada mais agressiva e permitir que o motorista pudesse olhar o painel de instrumentos por cima, não através do volante.
Junte a isso um acerto de suspensão firme, direção precisa e respostas mais rápidas do motor 1.5 da versão Allure avaliada pelo iCarros e você tem um carro que não lembra em nada o C3. Com 93 cv quando abastecido com etanol, o Peugeot não chega a ser arisco, mas acompanha o trânsito urbano sem dificuldades. Na estrada, com velocidades maiores, segue bem a 120 km/h, enquanto o motor gira a menos de 3.500 rpm.
Na curva, a direção com resposta rápida segue os comandos do motorista, sem parecer desconectada das rodas. No limite de aderência, ao invés de sair de frente, como seria natural num veículo de tração dianteira, o 208 tem um acerto que deixa o eixo traseiro mais “solto”, permitindo que o peso seja mais bem distribuído e diminuindo a tendência de subesterço (saída de frente).
Por dentro, o Peugeot tem uma cabine tradicional, sem grandes arrojos de design ou materiais de qualidade superior. Porém, os plásticos possuem texturas e cores diferentes, além de encaixes bem feitos. O espaço para os passageiros dos bancos da frente é amplo, graças em parte ao painel que fica bem recuado para frente. O hatch mede 1,5 m de altura, 1,7 m de largura, 4 m de comprimento e possui 2,5 m de entre-eixos.
Na traseira há cintos de três pontos para os três passageiros, mas apenas dois encostos de cabeça nas configurações com motor 1.5. De qualquer maneira, o banco traseiro 208 é mais bem usado por dois adultos que por três pessoas, que viajariam apertadas. Enquanto o espaço para as pernas atrás é justo dadas as dimensões do carro, a cabeça dos mais altos pode encontrar dificuldades com o teto mais baixo na traseira.
2008 para 2015, 301 não vem, mas 207 continua 
Não se perca com os números. Durante a apresentação do 208, o presidente do Grupo PSA bateu o martelo: “O SUV 2008 começará a ser feito no Brasil no final de 2014”, disse Gomes. Porém, o sedã 301 não chegará ao País. “Nós fizemos uma escolha pelo 2008, por enquanto não temos planos para trazer o 301 ao Brasil”, afirmou.
Enquanto o novo SUV compacto da Peugeot não vem, o veterano 207 continua em fabricação. O sedã Passion segue sem alterações, enquanto o hatch será agora oferecido apenas nas versões Blue Lion 1.4, por R$ 29.900, e XR 1.4 de cinco portas, por R$ 32.500. Ambos continuam sendo equipados com o motor 1.4 flex de 82 cv com etanol e 80 cv com gasolina.
Fonte: Thiago Moreno, de Búzios (RJ) - ICarros, http://www.icarros.com.br, acessado em: 24/04/13.

segunda-feira, 22 de abril de 2013

Usar capacete é proibido nos postos de São Paulo

Usar capacete é proibido nos postos de São Paulo, conforme a lei nº 14.955, sancionada semana passada pelo Governador Geraldo Alckimin. A determinação proíbe uso de capacete e qualquer outro tipo de cobertura que não permita ver o rosto da pessoa. Quem não respeitar a determinação será multado em R$ 500,00.

No caso dos postos de combustíveis, o motociclista deve tirar o capacete antes da faixa de segurança do estabelecimento. Além dos postos de combustíveis, usar capacete é proibido em lojas e condomínios, de acordo com a lei. O objetivo desta lei, criada pelo deputado José Bittencourt, é oferecer mais segurança aos estabelecimentos, visto que muitos bandidos utilizam de motos e capacetes para cometerem crimes, fugirem rapidamente e não serem identificados. A lei também faz menção sobre o uso de bonés, gorros, tocas e capuzes, que não são proibidos, exceto se estiverem tapando o rosto da pessoa.
Foto: 2WheelTuesday

Os comerciantes tem prazo de 60 dias para instalar placa avisando que usar capacete é proibido em seu estabelecimento, de acordo com a lei nº 14.955, mas ainda não foi esclarecido como será feita esta fiscalização, que será de responsabilidade da Polícia Militar junto com a Polícia Civil.

Apesar de ser uma lei visando a segurança dos estabelecimentos, a Associação Brasileira de Motociclistas (ABRAM) divulga em seu site uma nota considerando preconceituosa a lei que determina que usar capacetes é proibido. “Rotula todos os motociclistas como potenciais marginais, coloca em risco a segurança e a integridade física dos motociclistas, além de ser injusta, mal planejada e ineficaz. Só ira prejudicar as pessoas honestas e trabalhadoras, até porque um marginal jamais respeitará essa ou qualquer outra lei.”
ABRAM diz ainda que está tomando as medidas cabíveis juntamente com seus consultores jurídicos para que a lei seja revogada e usar capacete não seja mais proibido nos estabelecimentos.
Fonte: Marilia Porcari, http://www.bestriders.com.br, acessado em: 22/04/13.

sexta-feira, 19 de abril de 2013

Celta 2014 ganha ABS e airbag frontal

Carro segue sendo oferecido nas versões LS e LT
O Chevrolet Celta foi, por muitos anos, o GM mais vendido no mercado nacional. O tempo passou, carros novos e cheios de tecnologia, como o Onix, chegaram, e o compacto popular foi perdendo espaço. No entanto, na linha 2014, o modelo ganha itens de segurança, como o incremento de freios com ABS e airbag, que podem dar um novo fôlego ao hatch.

O carro mudou levemente por fora. Agora, há aros cromados na grade frontal das duas versões existentes, LS e LT. A configuração de quatro portas passa a oferecer adesivo preto decorativo na coluna central.

A inclusão do airbag frontal provocou uma mudança no interior do veículo. Trata-se do volante de três pontas, que foi redesenhado para acomodar equipamento. Além disso, recebeu um porta-objetos com porta-copos posicionado entre os bancos dianteiros.

Sob o capô está o já conhecido motor 1.0 flex. O bloco desenvolve 78 cv e tem 9,7 kgfm de torque, quando abastecido com o etanol. Com gasolina, ele gera 77 cv e 9,5 kgfm.

A linha 2014 do Chevrolet Celta é fabricada no complexo de Gravataí (RS). A novidade já se encontra à disposição em toda a rede de concessionárias da marca.

Volante foi redesenhado para poder abrigar o duplo airbag frontal
Fonte: Redação Site Jornal A Tribuna, http://www.atribuna.com.br, acessado em: 19/04/13.

quarta-feira, 17 de abril de 2013

Mercedes-Benz planeja rival para o MINI Cooper, diz revista


Montadora alemã planeja ofensiva de veículos compactos para 2015; modelos ficarão acima do Smart Fortwo e abaixo do novo Classe A

Foto: DivulgaçãoNovo Classe A: agora sim um Mercedes-Benz 
autêntico e jovem ao mesmo tempo
Classe A Lelek lek lek lek foi apenas o primeiro produto da nova ofensiva da Mercedes-Benz para se aproximar do público jovem, hoje um tanto distante da marca e próximo de seus concorrentes diretos, no caso Audi e BMW. Segundo reportagem da revista alemã Focus, a marca agora tem um novo alvo: o MINI Cooper.
De acordo com a fonte, a Mercedes planeja criar uma nova linha de automóveis subcompactos, que ficaria posicionada acima dos produtos da Smart (Mercedes e Smart pertencem ao Grupo Daimler) e abaixo do novo Classe A, atualmente o carro de entrada da fabricante.
O primeiro veículo dessa nova safra está previsto para 2015. Conforme aponta a publicação, o veículo será um SUV ainda menor que o projeta GLA, o utilitário que está sendo desenvolvido com a mesma base e recursos tecnológicos do Classe A – o modelo será apresentado este mês no Salão de Xangai, na China. Em 2016 a montadora prepara o lançamento de um hatch com carroceria duas portas, o rival ideal para o Cooper e outros modelos da categoria, como o Fiat 500Audi A1 e Citroën DS3.
Embora a montadora não confirme as informações, a revista alemã já aponta até os preços dos futuros subcompactos da Mercedes, que deve custar entre € 17.000 (cerca de R$ 44.000) e € 20.000 (R$ 51.700).
Fonte: Thiago Vinholes - Site IG, http://carros.ig.com.br, acessado em: 17/04/13.

segunda-feira, 15 de abril de 2013

Ford vai lançar motor EcoBoost 1.5 na China junto com o novo Mondeo


Propulsor foca mercados globais que oferecem incentivos fiscais. Ganho na eficiência de combustível é de 20% e emissão reduz em 15%.

Motor Ford EcoBoost 1.5 (Foto: Divulgação)
A Ford vai lançar a versão 1,5 litro da família EcoBoost no Salão de Xangai, na China, que abre para a imprensa especializada neste sábado (20). Ele vai equipar o novo Mondeo, que estreia no salão. Na sequência, deverá equipar também o Fusion na América do Norte e, mais tarde, o novo Mondeo na Europa, de acordo com a montadora.
O novo motor EcoBoost também é estratégico para a entrada da Ford em mercados globais que oferecem incentivos fiscais aos consumidores na compra de veículos com motores de até 1,5 litro. Ele tem bloco de alumínio, duplo comando de válvulas e alguns recursos inovadores introduzidos com o EcoBoost 1.0, como a saída de exaustão integrada ao bloco. Seus números de potência e torque deverão ser similares aos do atual EcoBoost 1.6, com maior economia de combustível e menores emissões de CO2.
A tecnologia EcoBoost é uma das bases da estratégia agressiva da Ford para a redução do consumo de combustível e emissões de seus veículos. Além de um ganho de 20% na eficiência de combustível, ela permite reduzir em até 15% as emissões. Como as demais versões da família, o EcoBoost 1.5 usa turbo, injeção direta de combustível e comando de válvulas variável. Tais recursos ao mesmo tempo que reduzem o consumo de combustível, melhoram o desempenho e reduzem o ruído.
"A tecnologia Ford EcoBoost mudou a forma como as pessoas veem os motores a gasolina e tem feito enorme sucesso com os consumidores", diz Joe Bakaj, vice-presidente de engenharia de powertrain da Ford. "O novo motor 1.5 amplia a nossa linha EcoBoost para oferecer uma direção mais econômica, tanto no consumo de combustível quanto com a redução dos impostos em alguns mercados."
           
O EcoBoost 1.5 traz ainda como inovação ser o primeiro motor da Ford a ter o acionamento da correia da bomba de água controlado por computador, que reduz o tempo de aquecimento e contribui para aumentar a eficiência. Um radiador de água resfria o ar de alimentação do motor para proporcionar uma queima mais eficiente.

A Ford já vendeu mais de 600.000 veículos com motores EcoBoost desde o lançamento do primeiro modelo da família, o 3.6 V6, em 2009. Depois, lançou o EcoBoost 2.0 em 2010, o Ecoboost 1.6 em 2001 e, no ano passado, o EcoBoost 1.0, vencedor do prêmio "Motor Internacional do Ano 2012". Até o final deste ano, cerca de 80% das linhas globais de veículos da Ford contarão com essa tecnologia.
“O novo modelo tem um papel estratégico para atender a forte demanda global pelos motores EcoBoost de quatro cilindros”, diz a Ford em comunicado. Com ele, a capacidade de produção da família será ampliada para 1,6 milhão de unidades por ano. Até o final de 2013, a linha será produzida em seis fábricas na Europa, Ásia e América do Norte — o triplo do número existente em 2010.
A produção do motor EcoBoost 1.5 - o quinto membro da família - será iniciada na fábrica da Ford em Craiova, na Romênia, no final deste mês. Outros locais de produção serão anunciados futuramente.
Fonte: G1 em São Paulo, http://g1.globo.com, acessado em: 15/04/13.

sexta-feira, 12 de abril de 2013

VW Gol enfrenta Fiat Palio e Nissan March em um comparativo de 1.0 flex

Foram avaliados os três compactos e contamos qual merece uma vaga na sua garagem

Motores pequenos, mas grandes rivais: trio de hatches briga de perto
pelo consumidor. (
Daia Oliver/R7)
O termo “cobertor curto” geralmente define uma situação onde não é possível atender todos os seus desejos ao mesmo tempo — como um carro popular, que pode ter airbag de fábrica, mas não ter calotas. Por isso a escolha por um veículo desta categoria é tão complicada, afinal sobram desejos e falta dinheiro para comprar tudo o que se quer. Para facilitar, R7 Carros comparou três carros 1.0 que disputam o mesmo consumidor: VW GolFiat Palio e Nissan March. No mercado os dois nacionais dão um banho no hatch mexicano, mas na prática a disputa entre eles é muito mais árdua.

Isso porque a queda nas vendas do March se deu principalmente pela restrição de importação dos carros fabricados no México. Devido ao impedimento, o hatch literalmente sumiu das lojas no final do ano, deixando diversos concessionários com clientes de sobra e carros de menos. O sucesso se explica principalmente pelo custo-benefício do compacto.

Ar, só nas bolsas

Mas esse benefício só acontece nas versões mais equipadas do March — de série o compacto vem basicamente com airbag duplo, o que explica o tentador preço de R$ 26.890. Calotas, limpador traseiro e até controles manuais dos retrovisores só estão presentes nas variantes mais caras. Já o VW Gol custa R$ 29.390 (quatro portas) e vem com vidros e travas elétricas de série — mas ar-quente é opcional. O mais completo do trio é o Fiat Palio, com direção hidráulica, ABS e airbag de série, por R$ 30.990.

Porém se equiparmos os três com ar-condicionado e direção hidráulica, o March sai ganhando: R$ 30.890, contra R$ 32.937 do Gol e R$ 33.854 do Palio. E o Fiat conta com uma peculiaridade: adicionar somente ar-condicionado ao Palio é mais caro do que colocar o climatizador junto com um pacote que inclui trio elétrico.

Visual simples do Nissan March contrasta com a agressividade do
Volkswagen Gol
 (Crédito: Daia Oliver/R7)
Peso da experiência
Se por um lado o Gol é o mais caro do trio em boa parte das versões, por outro ele é imbatível na disputa “pós-concessionária”. Com potência de até 76 cv com etanol, o veterano hatch é o que mais agrada no dia a dia, com arranques bons para um 1.0. As trocas de marcha, como em qualquer popular, são constantes, mais prazerosas — mérito do MQ200, o melhor câmbio manual do segmento.

A suspensão é a que melhor alia o compromisso entre conforto e desempenho, transmitindo segurança em curvas em que Palio e March já começam a inclinar muito a carroceria e a cantar pneu. Em uma emergência, porém, o Gol é prejudicado pela ausência de ABS e airbag de série, presentes apenas no Palio. O March vem com as bolsas infláveis, mas não conta com freios antitravamento sequer como opcional.

Se ocorrer uma emergência o Gol aciona o pisca-alerta sozinho e a versão equipada com airbag foi bem no teste do LatinNCAP: três estrelas, mesma pontuação do Palio. O March obteve apenas duas estrelas. Porém na nota numérica o Fiat ganhou com 10,65, contra 10,01 do Gol e 7,62 do March.

No quesito consumo o Gol vira o jogo, registrando bons 8,5 km/l com etanol na cidade. O Palio marcou 8,2 km/l e o March, 7,9 km/l. Todas as medições foram feitas com o ar-condicionado desligado, pois o Palio avaliado não contava com o equipamento.



Porta-malas do Palio é aberto através do logotipo; limpador do March
 é opcional
 (Daia Oliver/R7)
Simplicidade mexicana
Visualmente o Nissan é o mais discreto dos três. Sem grandes ousadias na carroceria, o hatch conta com um desenho sóbrio, que não surpreende nem desagrada. O Palio adota linhas mais arrendondadas, com um visual inspirado no “irmão maior” Punto. Recém-reestilizado, o Gol é o mais imponente dos três, mérito da dianteira popularizada pelo Fox e Jetta.

Por dentro o Palio é o que carrega o painel mais simpático, com duas peças unidas e opção de customizar elementos plásticos. O conjunto do Gol agrada, mas as peças simples usadas nos difusores de ar pesam contra o Volkswagen. Mais básico dos três, o interior do Nissan March compensa a austeridade do painel com um espaço interno bom para quatro adultos.


Interior do trio abusa do uso de plástico
(Crédito: Montagem/Divulgação/Daia Oliver/R7)
Investimento seguro
Nissan March cobra menos e oferece mais, enquanto o Gol é o que proporciona o melhor desempenho. Mas o que o Palio tem a seu favor? Bem, além de ser o que vem com mais itens de série, o modelo é o mais personalizável dos três, com opção até de teto-solar elétrico. Sua suspensão prioriza o conforto e ele é o único do trio a oferecer para-brisa térmico como opcional — seu funcionamento é similar ao desembaçador traseiro, impedindo que o para-brisa embace nas versões sem ar-condicionado.

Isso permite uma condução mais segura do Fiat, que também é o mais barato de ser consertado: a franquia de seguro do Palio é 15% mais barata do que seus rivais, apesar da apólice ser 9% mais cara, em média. Se algo quebrar no meio do caminho o March é o que tem a melhor garantia, de três anos — contra um ano de Gol e Palio.


Veredicto
Palio não é o mais espaçoso, nem o mais seguro. Então por que ele venceu esse comparativo? A resposta está nos detalhes: o Fiat é o único que vem recheado até na versão de entrada, e é o que mais pode receber acessórios. Seu desempenho não emociona, mas ele compensa tratando melhor o motorista, com um painel mais bem acabado e suspensão mais macia — item valorizado nas esburacadas ruas brasileiras. E o hatch é o mais seguro dos três, com ABS e airbag de fábrica e com a melhor nota do LatinNCAP.

A disputa, porém, foi apertada, e quem preferir o Volkswagen terá um hatch menos requintado, mas mais rápido. O March ficou em terceiro por seu projeto simples e ausência de equipamentos importantes — para os interessados no Nissan pode valer a pena esperar por sua versão nacional, que chega em 2014 com um novo visual. Mas como o cobertor de todos eles é curto, resta a você escolher quais partes ficarão aquecidas e quais serão descobertas.

Fonte: Rodrigo Ribeiro, do R7,  http://noticias.r7.com  , acessado em: 12/04/13.

quarta-feira, 10 de abril de 2013

Pesquisadores criam carro de corrida elétrico montável em casa

iRacer, criado em parceria da Universidade de Birmingham e a Westfield


Universidade de Birmingham
Já teve vontade de ter seu próprio carro de corrida? E se ele fosse elétrico, ainda por cima? Agora isso é possível, graças a uma pesquisa da Universidade de Birmingham, em parceria com a fabricante Westfield, que resultou no iRacer. 

Não se trata, porém de um carro já pronto. A pessoa que se dispor a adquirir o iRacer receberá um kit para montar seu próprio veículo de corrida elétrico. A estimativa é que ele seja vendido por 14 mil libras esterlinas (R$ 42,6 mil).

carro consegue ir de 0 a 100 km/h em cinco segundos e consegue alcançar a velocidade máxima de até 225 km/h, segundo a Wired.

O iRacer, no entanto, tem um problema com a eficiência das baterias. Elas são grandes e pesadas, comprometendo o desempenho do carro. Além disso, elas duram só 25 minutos, comprometendo a "diversão" de dirigir um veículo deste tipo.


Fonte: Olhar Digital, http://olhardigital.uol.com.br, acessado em: 10/04/13.

segunda-feira, 8 de abril de 2013

Hyundai propõe transporte individual em carro com formato de ovo

Excêntrico Protótipo E4U tem motorização elétrica para curtos deslocamentos
Hyundai E4U Concept - Veja mais fotos
Quem não tiver vergonha de chamar atenção nas ruas vai se dar bem no futuro com o carro futurista da Hyundai. A montadora mostrou nesta sexta-feira (5) no Salão de Seul, na Coreia do Sul, o protótipo E4U, um veículo supercompacto desenvolvido para o transporte individual. Não só pela funcionalidade, o projeto se destaca pelo desenho totalmente fora do comum.
O E4U tem o formato de ovo e sua altura não passa de 1,50 metro. Além disso, toda “carroceria” do conceito é de plástico transparente, o que o torna muito leve. Segundo a marca, o veículo pesa apenas 80 kg.
Parecido com um Segway, o E4U tem motor elétrico de 500 watt, cerca de 0,6 cv, e atinge até 30 km/h de velocidade máxima, o que segundo a marca é o suficiente para curtos deslocamentos em vias urbanas – a autonomia do veículo não foi divulgada. O projeto coreano, todavia, possui um pequeno banco para o motorista, enquanto no veículo na marca americana o condutor viaja de pé.
O mecanismo funciona com uma roda propulsora, fixada embaixo da carroceria, enquanto duas pequenas rodas na traseira mudam a trajetória do veículo. Os comandos de aceleração e direção do protótipo são acionados apenas com os pés e o motorista ainda pode viajar com a cabeça protegida por um “capacete-parabrisa”, que posteriormente pode ser guardado no topo do E4U, selando a “casca” do ovo.
De acordo com a fabricante, o nome do projeto é inspirado em quatro palavras que começam com a letra E: evolução, eletricidade, “eco-friendly” (sustentável) e, claro, “egg” (ovo, em inglês). A Hyundai, no entanto, ainda não divulgou se vai produzir o E4U em série.
Fonte: Thiago Vinholes Site IG, http://carros.ig.com.br, acessado em: 08/04/13.

sexta-feira, 5 de abril de 2013

Ford New Fiesta é o hatch estiloso e completo mais querido pelo público

Ford New Fiesta, agora produzido em São Bernardo do Campo (SP),
é o dono da preferência do público

Enquete realizada por UOL Carros, encerrada nesta quinta-feira (4), perguntava qual era o hatch nacional -- estiloso e com pacote de equipamentos recheado -- mais querido pelo público. As opções eram Ford New Fiesta, Hyundai HB20, Chevrolet Onix, Peugeot 208 e Citroën C3, todos em suas versões completaças.
O vencedor foi o carro da Ford, com 30% dos votos. O Onix foi o segundo, com 22%, e o HB20, o terceiro, colado no hatch da Chevrolet com 21%. Peugeot 208 e Citroën C3 ficaram com a quarta e a quinta colocação, com 17% e 9%, respectivamente. A enquete contou com 55.777 votos.

Vale lembrar que esta não é uma pesquisa científica, e que seu resultado representa apenas a opinião dos leitores que se dispuseram a votar. A soma dos votos não dá 100% devido aos arredondamentos automáticos.
Fonte: UOL em São Paulo,http://carros.uol.com.br, acessado em: 05/04/13.

quarta-feira, 3 de abril de 2013

Suzuki lança nova GS120, sua moto mais barata, por R$ 3.990

Modelo tem motor de 113 cilindradas com carburador e rende 8,43 cv.

Empresa não revela origem do produto, que possui pacote simples.

Suzuki GS120 (Foto: Rafael Miotto/G1)
A Suzuki revelou nesta segunda-feira (1) seu primeiro lançamento de 2013 para o mercado brasileiro. Com objetivo de ser um produto utilitário e ter grande volume de vendas, a inédita GS120 chega por R$ 3.990, em meados de maio. Seu conjunto é básico e conta com motor de 113 cilindradas carburado, partida a pedal e freios simples, com sistema a tambor, em ambas as rodas. Pelo preço e conjunto, a moto pode rivalizar com a Honda Pop 100, vendida a R$ 4.190.

Questionada sobre a origem do produto, a J. Toledo, representante da Suzuki no Brasil, não revelou detalhes do projeto da GS120. “Não podemos prestar informações em decorrência de contrato de confidencialidade entre a J. Toledo e a Suzuki Motor Corporation”, disse a J. Toledo em comunicado. A empresa se limitou a dizer que a produção é feita de acordo com o que é exigido pela Superintendência da Zona Franca de Manaus (Suframa), onde fica a fábrica da marca.


Conjunto simples
A GS 120 conta com rodas raiadas e o câmbio é manual de quatro velocidades, do tipo sequencial, igual aos modelos do estilo cub, como Honda Biz e Yamaha Crypton. Seu comprimento total é de 1.900 mm, a largura de 750 mm e o entre-eixos de 1.215 mm.
Com tamanho diminuto, a GS120 tem apenas 107 kg em ordem de marcha, com fluídos e combustível – seu tanque comporta até 9,2 litros. A altura do assento é baixa, com 766 mm em relação ao solo. Para atender às regras de emissões de poluentes do Brasil, o motor de 8,43 cv e 0,88 kgfm de torque conta com catalisador no escapamento.
Suzuki GS120 (Foto: Divulgação)
Produto para gerar volume
De acordo com a empresa, a GS120 ajudará a dar volume de vendas a seus concessionários, que vão receber as primeiras unidades em maio. No entanto, a Suzuki já iniciou a comercialização de consórcio para a moto.
Existe um plano de 60 meses, com parcelas de R$ 85,29, e outro de 72 meses, com mensalidades de R$ 71,88, ambos pelo Consórcio Nacional Suzuki. As cores disponíveis são vermelho, azul, preta, cinza e branca. O volume de vendas esperado não foi divulgado pela empresa.
Suzuki GD110, vendida na China (Foto: Divulgação)
Irmã chinesa
Dentre os modelos vendidos pela Suzuki ao redor do planeta, a GD110 - veja foto ao lado -  vendida e fabricada na China, em parceria com a Haojue, é o modelo que mais se assemelha à GS120. Os visuais de ambas motos são muito similares e as duas compartilham diversos dados de sua ficha técnica – o painel de ambas é idêntico.
No entanto, a GD110 tem câmbio semiautomático e opção com rodas de liga-leve. Além disso, o modelo comercializado em território chinês traz partida elétrica no conjunto, dispositivo não presente na GS120. Outra diferença da GD110 é uma versão com carenagem envolvendo o farol dianteiro. A J. Toledo não confirma que os dois produtos tenham a mesma base.
Suzuki GS120 tem bagageiro para levar objetos (Foto: Divulgação)

Suzuki GS120 (Foto: Divulgação)
Fonte: Rafael Miotto - Do G1, em Jundiaí (SP), http://g1.globo.com, acessado em: 03/04/13.

segunda-feira, 1 de abril de 2013

Esta pensando em vender ou comprar um carro usado? Confira essas dicas.

Antes de comprar

Avalie o usado

Para fazer bom negócio no mercado de usados, é preciso fazer uma boa avaliação do carro. Como o mercado está aquecido, há até consultores especializados em avaliar automóveis (serviço pago).

Dá para perceber que o carro está muito rodado?

Sim. Nem sempre dá para confiar no hodômetro (instrumento que mede a distância percorrida pelo carro), pois ele pode ter sido adulterado.
Alguns indícios de que o carro já rodou bastante:
  • Manopla de câmbio e volante lisos;
  • Pedal do freio desgastado indica que ele passou dos 70.000 km;
  • Marcas irregulares de desgaste nos pneus, que podem significar falta de alinhamento e problemas na suspensão;
  • Balance o carro segurando o para-choque e depois solte. Se ele continuar se mexendo, é sinal de que os amortecedores estão gastos

Como saber se o motor está bom?

Algumas dicas
  • Procure vazamentos de óleo (motor muito limpo pode ter sido lavado);
  • Verifique as juntas do cabeçote: elas não podem estar muito limpas (indica que foram lavadas para esconder vazamento) nem sujas de óleo (indício de vazamento). Marcas e manchas de óleo no contorno mostram que foram reapertadas e podem estar empenadas;
  • Se o carro demorar a pegar, os bicos injetores estão sujos;
  • Óleo muito escuro e abaixo do nível também são sinais de que o proprietário é desleixado;
  • Fumaça branca ou azul saindo do escapamento indica que o veículo está queimando óleo.

Como avaliar o aspecto externo de um usado?

  • Pintura recente e ondulações são sinais de que o carro foi batido;
  • Verifique o vão entre partes (como capô, grade ou para-choque); se ele for grande, as peças foram trocadas;
  • Repare se há ondulações nas paredes do cofre do motor; elas indicam que o carro pode ter sido batido (pintura nova nas áreas próximas é outro indício de batida);
  • Parafusos de outra cor em chapas e peças da carroceria também indicam reparos;
  • Cheque se as portas estão desalinhadas;
  • Marcas de ferramenta e arranhões em peças como faróis e lanternas revelam se elas já foram trocadas;
  • Procure pontos de solda além dos originais de fábrica

Que reparos vale a pena fazer antes de vender?

Carro com cara de bem tratado é mais bem avaliado. Riscos na lataria ou lanterna trincada, por exemplo, depreciam o valor do carro na revenda mais do que o custo do reparo.
É comum o comprador abater R$ 500 no valor do carro para refazer a pintura um defeito que pode ser eliminado com uma cristalização, que custa, em média, R$ 80.
Uma simples troca do reservatório de água, que geralmente suja, dá um aspecto de boa manutenção ao abrir o capô do carro. Vazamentos de óleo também causam má impressão e espantam compradores.
Alguns reparos simples que valem a pena são:
  • Troque os vidros trincados;
  • Substitua o insulfilm desbotado;
  • Troque bancos rasgados;
  • Encape o volante;
  • Substitua a borracha dos pedais;
  • Verifique o óleo;
  • Faça uma higienização interna;
  • Lave e encere antes de mostrar ao futuro comprador;
  • O espelhamento da pintura rejuvenesce a cor e o brilho.
Fontes: Assovesp (Associação dos Revendedores de Veículos Automotores do Estado de São Paulo), Sindirepa-SP (Sindicato da Indústria de Reparação de Veículos do Estado de São Paulo), Mecânica do Gato e Bosch.