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quarta-feira, 27 de março de 2013

Audi apresenta o A3 sedã

Marca revela versão de produção na véspera do Salão de NY.Como conceito, o carro havia aparecido em 2011, em Genebra e na China.

Audi A3 Sedan (Foto: Divulgação)
A Audi divulgou nesta terça-feira (26), na véspera do Salão de Nova York, as primeiras imagens oficiais do A3 Sedan, que marca sua entrada nesse disputado segmento de sedãs compactos. O carro será apresentado logo mais.
Derivado do hatch médio, ele havia sido visto pela primeira vez durante o Salão de Genebra de 2011, mas ainda era tratado como um protótipo, o Audi A3 Concept. O modelo voltou a aparecer em 2011, durante o Salão de Xangai, na versão híbrida e-tron, com um motor a combustão e outro elétrico.
Audi A3 Sedan (Foto: Divulgação)
A versão de produção do A3 Sedan tem 2,64 m de entre-eixos e 4,46 m de comprimento. A largura é de 1,80 m, 11 mm a mais do que a do A3 Sportback. Ele é um pouco mais baixo que o "irmão": 1,42 m, 9 mm a menos que o Sportback. O peso é de 1.250 kg, ajudado, entre outras peças, pelo capô em alumínio.
Motores
Na Europa, o modelo terá 3 opções de motores de quatro cilindros, todos com injeção direta de combustível (mais precisa), turbo e sistema start/stop, que desliga automaticamente o motor quando o carro para em um semáforo, por exemplo, e o religa quando o motorista pisa no acelerador.
Audi A3 Sedan (Foto: Divulgação)
Uma das opções é o 2.0 TDI de 152 cavalos e 32,6 kgfm de torque. A segunda é um 1.4 TFSI de 142 cv e 25,4 kgfm de torque. Há ainda o 1.8 TFSI de 182 cv e 25,4 kgfm de torque.
O câmbio, dependendo do motor, pode ser um manual de seis velocidades ou o S tronic, de automatizado de dupla embreagem. A Audi já adianta que prepara mais duas opções de motores.
A revelação do A3 sedã ocorre no mesmo momento em que o CLA – seu principal rival até aqui – chega ao mercado como um dos principais lançamentos da Mercedes-Benz no ano.
O lançamento na Europa será até o fim de setembro. O preço da versão 1.4 TFSI deve ficar em torno de 25.000 euros, diz a Audi (o equivalente a cerca de R$ 65 mil na cotação desta terça).
Audi A3 Sedan (Foto: Divulgação)
Fonte: G1 - São Paulo, http://g1.globo.com, acessado em: 27/03/13.

segunda-feira, 25 de março de 2013

Scooter mais vendido no Brasil, Honda Lead ganha nova geração

Modelo foi apresentado no Vietnã e seu visual foi renovado.

Motor passou de 110 cilindradas para 125 cilindradas, com 11,48 cv.


Honda Lead 125 (Foto: Divulgação)
Scooter mais vendido no Brasil, o Honda Lead teve nova versão apresentada pela empresa no Vietnã. Além de passar por alterações em seu visual, o modelo recebeu incremento em sua cilindrada, que passou de 110 cm³ para 125 cm³ e agora tem sistema de start-stop. De acordo com a empresa, a Lead 125 será produzido no país asiático, onde as vendas já começam, e logo chegará ao Japão. Por enquanto, a empresa não confirmou a vinda do veículo ao Brasil para substituir a atual versão 110.

Apesar de receberem novo desenho, as rodas têm as mesmas medidas, com 12 polegadas, na dianteira, e 10 polegadas, na traseira. Em sua estética, o novo Lead passou por modificações, se aproximando do SH125 vendido na Europa. Na dianteira, o farol é de LED e os piscas passaram para a parte superior da carenagem, que também ganhou detalhe metalizado - este artifício também foi utilizado na parte superior do farol. O assento passa a ter duas opções de cores, a tradicional preta e a nova bege.


Honda Lead 125 (Foto: Divulgação)
Sua traseira tem novo visual e agora também tem luzes de LED. O espaço sob o banco para levar capacetes aumentou de 35 litros para 37 litros e, segundo a empresa, pode levar até dois capacetes do tipo integral. O painel do modelo também foi renovado.

Mais econômico
Segundo a Honda, o novo motor de 125 cilindradas e 11,48 cavalos, eram 9,2 cv na versão 110, está 30% mais econômico - o torque é de 1,18 kgfm, frente a 0,97 kgfm do Lead 110. Este monocilíndrico continua com injeção eletrônica e refrigeração líquida. Seu propulsor possui tecnologia de baixo atrito e sistema start-stop, originários do PCX150, que chegará ao Brasil em breve.
Após três segundos parado, o motor se desliga automaticamente, voltando a funcionar depois de o motociclista girar o acelarador. O sistema de freios segue do tipo combinado, que aciona parcialmente o freio traseiro quando se utiliza o manete responsável pela frenagem da parte dianteira.
Seu peso é de 115 kg e o tanque de combsutível pode levar até 6 litros. A expectativa da empresa é produzir 200 mil unidades por ano no Vitenã. Para a empresa, o início da produção do Lead no Vitenã torna-o o 4º país destinado a exportações globais da Honda, após China, Tailândia e Índia.
Honda Lead 125 (Foto: Divulgação)

Honda Lead 125 (Foto: Divulgação)

Honda Lead 125 (Foto: Divulgação)
Fonte: G1 -São Paulo, http://g1.globo.com, acessado em: 25/03/13.

sexta-feira, 22 de março de 2013

Os carros que prometeram, mas não entregaram

Selecionamos 10 modelos que chegaram ao mercado com boa expectativa de vendas, porém, acabaram deixando a desejar

O mercado brasileiro pode ser cruel com os carros
Não é fácil vender carros, seja na Europa, China ou no Brasil. É um mercado que envolve tradição, emoção, benefícios, custos, realizações pessoais, sonhos... Por mais que se planeje, pesquise e se divulgue, transformar um automóvel em sucesso às vezes é uma tarefa impossível.
Muitos carros fracassam no mercado nacional e os motivos são variados. Alguns não cumprem o que a fabricante promete, outros não têm tradição onde atuam ou, em alguns casos, eles não vendem bem pelo simples fato de não despertarem o interesse do consumidor, seja pelo visual apagado ou pela percepção de qualidade.
Nem sempre, no entanto, esses produtos são ruins. Alguns chegam ao mercado na hora errada, já outros encontram uma concorrência feroz e não têm chance alguma de vingar.
Tudo isso faz parte do jogo e cabe às fabricantes tentar reverter uma possível injustiça. Mudar um produto no meio da sua vida pode funcionar se esse modelo mostra potencial. Talvez o caso mais famoso no Brasil seja o do Gol. O carro mais vendido do Brasil já foi patinho feio logo após ser lançado, em 1980. Tinha um design apagado, motor a ar derivado da Brasília e pouco vendeu no início da sua carreira. A Volkswagen, no entanto, soube virar o jogo, identificar suas fraquezas e destacar suas qualidades e hoje colhe os frutos da sua persistência.
Pode ser que isso ocorra com alguns dos 10 modelos que selecionamos na lista a seguir. Em comum, eles entregaram menos do que se esperava deles. Parte deles já não tem mais esperanças porque está saindo de cena, mas há quem possa ressurgir caso sua montadora saiba como corrigir sua rota. Confira.
Audi A1
O que se esperava  A ideia era que o modelo alavancasse as vendas da montadora alemã. A projeção era fechar o ano de 2010 com mais de 50.000 exemplares do veículo emplacados pelo mundo.
O que aconteceu  O modelo vendeu apenas 3.063 unidades no País desde seu lançamento, em 2011. E não foi apenas no Brasil que o A1 decepcionou nas vendas, mundialmente os números ficaram bem abaixo do esperado.
Nossa opinião  O preço é muito alto para um carro pequeno cujo público alvo são jovens. A demora em oferecer uma opção com quatro portas pode ter implicado no resultado.
Dá para reverter?    Talvez, se a Audi resolver baixar o preço.

Chery Cielo
O que se esperava A fim de atrair o público, a marca ofereceu o Cielo nas versões hatch e sedã com o mesmo preço e um bom nível de equipamentos. A ideia era ter um produto de imagem, que chamasse a atenção nas ruas
O que aconteceu Ver um Cielo na rua é muito difícil, seja hatch ou sedã. O modelo vende muito pouco, além de não ter recebido grande atenção da marca
Nossa opinião O segmento de sedãs e hatches médios no Brasil é voraz com peixes pequenos. São categorias que atraem pela tradição das montadoras.
Dá para reverter? Não. O modelo da Chery não tem chance alguma nesse mercado.

Ford Focus Sedan
O que se esperava No lançamento, em 2008, a Ford tentou jogar os holofotes para a versão sedã, afinal é um segmento de maior volume que o de hatches
O que aconteceu Tem presença tímida entre os sedãs, assim como a geração anterior.
Nossa opinião O Focus é conhecido como um hatch e é difícil quebrar esse tipo de percepção, por melhor que o produto seja.
Dá para reverter? Talvez, se a montadora adotar uma nova estratégia de preços e divulgação para a próxima geração.

Hyundai Veloster
O que se esperava O Veloster chegou ao Brasil para ser o símbolo de esportividade da Hyundai, prometendo desempenho e irreverência com uma carroceria com três portas.
O que aconteceu Fez sucesso estrondoso quando foi lançado, em 2011, com 4.000 emplacamentos no primeiro ano, mas de lá para cá o ritmo caiu.
Nossa opinião A falta de transparência ao divulgar uma potência maior do que a real queimou o filme do modelo, que virou piada em redes sociais.
Dá para reverter? Sim, se a marca oferecer a versão mais potente, que condiz com sua imagem de esportividade.

JAC J5
O que se esperava A JAC foi incisiva na apresentação do J5: "vamos incomodar a concorrência" anunciou o presidente da marca, que anunciou o sedã como o mais barato da categoria.
O que aconteceu Não faz nem cócegas nos concorrentes. O volume mensal de vendas do carro importado da China varia de 100 a 300 unidades.
Nossa opinião O consumidor brasileiro é conservador na hora de comprar um sedã médio, por isso tende a escolher produtos de marcas já consolidadas, como Honda, GM e Toyota.
Dá para reverter? Talvez na próxima geração se vier com muitos avanços.

Jeep Compass
O que se esperava O Compass chegou ao País para ser o modelo de entrada da Jeep no Brasil. A expectativa era emplacar 2.000 unidades no primeiro ano de vendas.
O que aconteceu A muito custo, a marca conseguiu vender 1.200 unidades em 2012 e neste ano, em quase três meses de vendas, ainda não conseguiu emplacar 200 carros.
Nossa opinião O primeiro problema do Compass é seu preço alto, de R$ 89.900. Tal valor não justifica o investimento em um carro com desempenho fraco e pouco apelo visual. Nem 4x4 ele é.
Dá para reverter? Sim, mas depende da marca trazer a nova linha do Compass ao um preço mais baixo.

Nissan Tiida Sedan
O que se esperava Vender bem graças ao seu custo-benefício atraente, afinal ele contrariava a regra que o hatch é mais barato que o sedã.
O que aconteceu Nem custando R$ 6 mil a menos que o hatch os brasileiros se sentiram atraídos pelo carro. O baixo volume de importação e a falta de divulgação também não ajudaram.
Nossa opinião Mais um que brigou num segmento difícil e seu fraco apelo visual, além da ligação do Tiida com a imagem de hatch decretaram seu fim. Para completar, o sedã Versa chegou ao País com função semelhante.
Dá para reverter? Não. A Nissan parou de importar o modelo.

Peugeot Hoggar
O que se esperava Entrar na categoria de picapes compactas, até então, nicho das quatro marcas tradicionais. Para desenvolver e produzir o modelo no País a marca francesa investiu R$ 100 milhões.
O que aconteceu A expectativa inicial da marca era vender 11 mil unidades no ano de estreia, no entanto essa marca só foi superada após quase três anos de mercado. O carro não ultrapassou, sequer, as vendas da idosa Ford Courier.
Nossa opinião O consumidor de picapes em sua maioria é frotista, ou seja, um mercado em que se exige um outro tipo de negociação.
Dá para reverter? Não. A Hoggar continua em linha, mas não deve resistir por muito tempo.

Renault Symbol
O que se esperava Oferecer um novo sedã compacto de aspecto "Premium" e com bom custo/benefício para aproveitar o crescimento dos países do BRIC.
O que aconteceu Seu melhor resultado mensal foi de 600 emplacamentos. A ideia da marca era superar as 1.000 unidades.
Nossa opinião O design sem muito apelo é o ponto fraco do carro, além do espaço interno restrito. Ganhou a companhia de vários concorrentes maiores e mais modernos.
Dá para reverter? Não. A Renault até já o retirou de linha. Sua produção durou apenas quatro anos.

Toyota Etios
O que se esperava Surpreender o mercado de carros populares com um veículo de baixo custo apoiado sobre a qualidade Toyota e seu conceituado serviço de pós-venda.
O que aconteceu A fábrica do Etios tem capacidade inicial para produzir 70.000 unidades por ano, ou quase 6.000 carros por mês. O ritmo de vendas, porém, ainda se esforça para superar 4.000 unidades.
Nossa opinião A Toyota pensou que a fórmula do Etios, criado na Índia, daria certo no Brasil. Embora seja bem construído e tenha mecânica impecável, o Etios tem design apagado e interior sem inspiração.
Dá para reverter? Sim, mas o Etios precisa de um banho de loja, ou seja, uma reestilização seguindo o gosto do brasileiro.
Para ver as fotos clique aqui.
Fonte: Karina Simões - Site IG, http://carros.ig.com.br,acessado em: 22/03/13.

quarta-feira, 20 de março de 2013

Sem válvula termostática, você e o carro vão esquentar

Na estrada, o velocímetro aponta mais de 100 km/h. O motorista olha o painel e vê esta informação, mas outra lhe chama atenção. Obrigado a parar no acostamento, abre o capô. Fumaça branca começa a subir. Eis mais uma vítima de superaquecimento no motor, provocado por defeito na válvula termostática.

A cena é corriqueira. Afinal, basta andar alguns quilômetros nas estradas, principalmente nos dias mais quentes, para ver diversos veículos estacionados, e os ocupantes esperando a temperatura baixar para seguir viagem. Para entender a ligação entre o problema acima e o componente do sistema de arrefecimento, é preciso compreender o funcionamento da válvula no motor. Ligada, a unidade de força começa a aquecer. Até aí, a água circula apenas por galerias e mangueiras, recebendo o calor do bloco. Só que há uma faixa máxima de temperatura – geralmente, entre 70 e 120 graus. Acima disso, as peças são danificadas.

Então, lá pelos 100 °, a válvula se abre, liberando o líquido para o radiador, onde é refrigerada. A partir daí, a água “fria” volta para o propulsor, diminuindo o calor à média ideal. Só que, se o item estiver danificado, ele não abre, e a água fica “presa” no motor sem reduzir a temperatura. É aí que os problemas começam.

“Entre outros defeitos, pode estourar o radiador e até queimar a junta do cabeçote. Em casos extremos, existe chance de calço hidráulico”, aponta Albino Vitor Golvea Baptista, dono do Centro Automotivo 2A. Aliás, o conserto da última falha citada pelo proprietário, mesmo se o carro for popular, passa de R$ 4 mil.

Prevenção
Até na hora da prevenção deve-se estar atento. “O correto é, na hora da limpeza (do sistema de arrefecimento) com o veículo ligado, colocar água quente, mais ou menos a 60 graus”, afirma Baptista, para, depois, explicar a razão de elevar tanto a temperatura. “Se estiver gelada, há um choque térmico, e isso fará a válvula travar”.

E se isso acontecer, já era. Não há reparo, deve-se trocar o componente. “Não costuma ser caro. A peça fica perto dos R$ 80,00. Agora, como se sabe, se não tomar cuidado, a consequência fica cara”, alerta Carlos Augusto Barreto, dono da A Mult Collor Manutenção de Veículos.

Por fim, para o pleno funcionamento, o ideal é trocar a água. “Limpeza deve ser feita dois ou três meses antes de viajar”, aconselha Baptista. “Ou então, pelo menos, uma vez por ano”, conclui Barreto.


Fonte: Michael Santos - Site Jornal A Tribuna, http://www.atribuna.com.br, acessado em: 20/03/2013.

segunda-feira, 18 de março de 2013

Indian lança novo motor com moto-foguete


A streamliner “Spirit of Munro” construída em homenagem à “Indian mais rápida do mundo”


Não foi apenas a Yamaha que mostrou novidades esta semana durante a Daytona Bike Week, o tradicional encontro de motociclistas dos EUA na praia da Flórida. A marca centenária Indian apresentou um novo motor. O primeiro desenvolvido pela marca desde que foi adquirida pela Polaris em 2011. Batizado de Thunder Stroke, o propulsor com dois cilindros em “V” de 1819 cm³ (ou 111 polegadas cúbicas, como preferem os americanos) será incorporado em um novo modelo que será apresentado até o final do ano.
Pois bem, enquanto a moto não chega, a Indian encontrou outra “casa” para o motor Thunder Stroke. Para promover o propulsor, a marca norte-americana resolveu equipá-lo em nada menos do que a streamliner “Spirit of Munro”. Streamliner é um termo norte-americano para se referir a veículos criados para atingir altas velocidades que tenham linhas esguias e afuniladas. Com design que mais lembra um foguete, a moto é uma homenagem à Munro Special, uma Indian Scout 1920 pilotada por Burt Munro, que bateu o recorde de velocidade para motos com propulsor menor do que 1000 cc no deserto de sal de Bonneville em 1967. A façanha é retratada pelo filme “Desafiando os Limites” (The World’s Fastest Indian), lançado em 2005 e com Anthony Hopkins no papel de Munro.

O novo motor de 1819 cm³ da Indian vai equipar um novo modelo que será apresentado até o final do ano
A construção da Spirit of Munro ficou a cargo de Jeb Scolman e seu pessoal da Jeb’s Metal and Speed, na Califórnia. “Nós construímos a “Spirit of Munro” em apenas três meses trabalhando o dia todo direto. Foi brutal, mas fazer parte do relançamento da marca e dar aos fãs da Indian uma nova parte nessa história valeu todo o esforço”, disse Scolman. Boa sacada da Indian, mas melhor ainda seria se ele levassem a nova moto para o deserto para ver do que ela é capaz, certo? (por Carlos Bazela)
Burt Munro e a Munro Special no deserto de Bonneville 
Fonte: Carlos Bazela, http://infomoto.blogosfera.uol.com.br, acessado em:18/03/13.

sexta-feira, 15 de março de 2013

Yamaha lança segunda geração da Factor com mudanças sutis

Preços começam em R$ 5.390 (versão K1, de entrada) e chegam à R$ 6.490 (Factor ED, topo de linha)
Reformular um produto de entrada e com números de venda expressivos não é tarefa fácil. Por isso, a Yamaha resolveu não arriscar: fez alterações sutis e somente visuais na Factor, sua street de 125 cc -- a sexta moto mais vendida do país em 2012.

O motor manteve a mesma capacidade cúbica e não recebeu injeção eletrônica. O que mais mudou foi seu nome, que perdeu a sigla "YBR 125" para adotar a extensa nomenclatura "Factor Segunda Geração 2014".

A novidade, se é que podemos chamá-la assim, é uma versão de entrada do modelo, ainda mais barata, chamada K1. Ela conta com partida a pedal e freios a tambor e custa R$ 5.390. Já as versões K (partida a pedal) e E (partida elétrica), enquanto a versão ED (partida elétrica e freio dianteiro a disco), tiveram redução de preços de até R$ 500. Elas passam a valer R$ 5.690, R$ 6.120 e R$ 6.490, respectivamente.

POUCAS MUDANÇAS
Visualmente, a moto mudou pouco. A tampa lateral que sela a bateria passa a adotar a simples inscrição "Yamaha" na diagonal, enquanto o nome Factor migrou para as aletas laterais do tanque de combustível. Estas, por sua vez, estão maiores e foram levemente reestilizadas.

Embora pareçam iguais à primeira vista, uma olhada mais criteriosa revela que o desenho está menos anguloso e que o emblema da marca foi deslocado um pouco para trás. Outra novidade é o painel, que trocou o quadro de instrumentos de fundo preto por um novo mostrador branco, de melhor visualização. Velocímetro e marcador de combustível, entretanto, continuam sendo analógicos.

O escapamento também é novo. Embora a cor preta fosca continue para todas as versões, o novo conjunto é mais estreito e traz um novo protetor térmico -- redesenhado e com cortes maiores para melhorar a dissipação de calor. O para-lama dianteiro também ganhou novo desenho. A peça é mais longa e protege uma área maior do pneu dianteiro, além de se encaixar de forma mais harmônica nas bengalas.



As cores azul, vermelha e preta são as opções para as versões K e E, enquanto a versão ED também oferece a cor branca. Topo de linha, a ED ainda se diferencia por ter rodas de liga e para-lama na cor da moto -- o das outras versões vêm em preto.
Já a Factor K1 pode ser adquirida apenas nas cores preta e vermelha, sendo que as aletas laterais do tanque são pretas nas duas opções de cores. O estilo de fixação das pedaleiras da garupa é outra novidade. Assim, as versões E e ED perderam o suporte cromado e agora têm um tubular, como na versão K de primeira geração.

PROPULSOR TRADICIONAL
Para a tristeza de quem esperava um motor com capacidade cúbica maior e injeção eletrônica, a Yamaha manteve o mesmo monocilíndrico de 124 cm³, com comando único no cabeçote (SOHC), refrigerado a ar e alimentado por carburador. Números de potência e torque, portanto, permanecem inalterados: 10,2 cv (a 7.800 rpm) e 1 kgfm de torque (6.000 rpm).

Equipado com sensor de posição do acelerador (TPS), o carburador tem acionamento a vácuo para que a alimentação do motor seja feita com economia, mas sempre com eficiência.

Os freios também continuam sendo a tambor em ambas as rodas para as versões K, E e para a nova K1. A ED recebeu melhorias no freio dianteiro, que incluem disco, pinça e cilindro mestre (que, segundo a Yamaha, respondem com maior rapidez aos comandos do piloto). Não houve, entretanto, nenhuma menção sobre mudanças no diâmetro do disco, que sempre foi de 245 mm.

A nova Factor continua sendo montada sobre um chassi tipo diamond (em aço) e mantém o mesmo conjunto de suspensões, sendo o sistema bichoque na traseira e garfo telescópico na dianteira. O sistema antivibração, destaque, inclusive, nas campanhas publicitárias da marca, mantêm-se no modelo.

CUSTO REDUZIDO
O preço é o principal atrativo da Yamaha ao lançar a linha Factor 2014. A preocupação em reduzir os custos pode ser notada desde a introdução da versão K1 até as alterações de elementos recebidas por toda a linha, como o novo conjunto de fixação das pedaleiras traseiras e o fato de apenas a versão ED continuar com o para-lama dianteiro na cor da moto. São provas claras de que o objetivo era diminuir o preço de todas as versões.

Outra estratégia de olho no bolso do consumidor é o plano de manutenção com preço fixo. Segundo a marca, as sete primeiras revisões terão preços entre R$ 21 e R$ 116 e serão realizadas quando a motocicleta completar 1.000, 3.000, 6.000, 12.000, 15.000 e 18.000 quilômetros rodados.

Embora a opção da Yamaha em não incorporar injeção eletrônica ou um motor maior possa vir a frustrar alguns motociclistas, a redução de preços, a chegada de uma nova versão de entrada e o plano de revisões com custos fixos podem ser fatores decisivos para que a marca continue ocupando lugares de destaque no ranking de vendas das streets de baixa cilindrada. Em 2012, a Factor foi a sexta moto mais vendida do Brasil, com 82.194 unidades comercializadas, segundo números da Fenabrave.
Fonte: Carlos Bazela da Infomoto, http://carros.uol.com.br, acessado em:15/03/13.

quarta-feira, 13 de março de 2013

Volkswagen E-Co-Motion será substituto da Kombi


Van ecologicamente elétrica, substituta da Kombi foi destaque no Salão de Genebra. Segundo a imprensa estrangeiraO e-Co-Motion, mede 4,55 metros de comprimento e 1,90 metros de largura. O motor também segue em segredo.
O que sabe, porém, é que a marca pretende adotar um propulsor que emita menos poluentes. As especulações giram em torno de uma motorização híbrida elétrica ou um bloco alimentado por gás natural.


Fonte: Gisele Ribeiro, http://www.revistatorque.com.br, acessado em: 13/03/13.

segunda-feira, 11 de março de 2013

Verde ou comum? Qual é o melhor

Composto do pneu verde tem sílica
Palavra comum nos dias atuais, a sustentabilidade tem adentrado vários segmentos da indústria, como na área automotiva. Entre os itens ecologicamente corretos, estão os pneus verdes, bem diferentes em termos de estabilidade e funcionamento em relação aos convencionais. Mas, será que a diferença entre os itens é para melhor ou para pior?

Bom, para responder esta pergunta, é necessário entender o que os torna distintos. Tudo começa na composição. “A principal diferença está no composto da borracha dos pneus ecológicos”, explica Vinícius Sá, diretor de Marketing para pneus de automóvel da Goodyear.

Sá diz isso por conta da troca de um material primordial misturado à borracha na fabricação. No pneu comum, o negro-carbono, matéria-prima usada para aumentar a resistência mecânica, faz parte da composição. Já no ecológico, utiliza-se óxido de silício, conhecido como sílica. O resultado da alteração é redução da resistência ao rolamento.

Para entender melhor, quando se fala de diminuição da resistência, não é que o pneu seja mais fraco. Na verdade, significa que ele faz com que o carro necessite de menos força para andar.

De posse dessas informações, entra a primeira vantagem do composto verde, apontada pelo diretor de marketing da Goodyear. “Quanto menor a resistência ao rolamento, menor a exigência do motor para manter o veículo em movimento, o que resulta em economia (de combustível)”.

Na esteira do pouco uso de líquido de combustão, surge outro ponto positivo. “O benefício é a diminuição da emissão de gás carbônico na atmosfera”, diz Sá.

Não para por aí. Para evitar preocupações com a vida útil do item sustentável, o gerente geral de engenharia de vendas da Bridgestone, José Carlos Quadrelli, tranquiliza os motoristas. “Usamos novos polímeros e outras tecnologias. Com isso, conseguimos desgaste menor. Hoje, é equivalente ao de um pneu comum”.

Melhor no molhado

Por causa do material usado, o composto do pneu ecológico aquece menos que o convencional. Com isso, ele tende a ser menos aderente em pista seca. Por outro lado, a sílica favorece rodar em pista molhada. Ou seja, é mais seguro na chuva.
Por tudo isso, além dos incentivos do Governo Federal, Quadrelli afirma que a procura de “sapatos verdes” por parte das montadoras tem aumentado nos últimos anos.

Visual


Ao chegar às lojas especializadas na venda de pneus, será necessário perguntar aos vendedores qual é o item ecológico e qual é o convencional. “Em termos de aparência, não se nota diferença”, explica José Carlos Quadrelli, gerente geral de engenharia de vendas da Bridgestone.

Preços

Vários carros podem utilizar o pneu com composto verde. É o caso de Renault Clio, Fiat Uno, Nissan Sentra, VW Gol (ou seja, o Voyage também) e Fox, entre outros. Em relação aos preços, um item ecológico da Bridgestone com medidas 175/70 R14 chega a R$ 300,00 (a unidade). Um convencional pode atingir R$ 350,00.

Fonte: Michael Santos - Site do Jornal A Tribuna, http://www.atribuna.com.br, acessado em: 11/03/13.

sexta-feira, 8 de março de 2013

Kia revela Provo, futuro rival de Audi A1, Mini Cooper e Citroën DS3

Híbrido é equipado com motor turbo de 204 cv e outro elétrico, de 45 cv. 

Estreia ocorreu no Salão de Genebra, que abriu ao público nesta quinta (7).

Kia Provo Concept (Foto: Divulgação)
Um dos carros mais badalados do Salão de Genebra não é um superesportivo, mas sim um protótipo que a Kia confirmou como um “futuro compacto para o segmento B”. Quando se tornar realidade – ainda sem data definida –, o Provo Concept terá como rivais Mini Cooper, Audi A1 e Citroën DS3, entre outros.
O Kia Provo Concept é equipado com um sistema híbrido, composto por um motor 1.6 turbo, de 204 cv e injeção direta de combustível, acoplado a um propulsor elétrico de 45 cv. Ligado a ambos está um câmbio automatizado de dupla embreagem e seis marchas. Baseado na plataforma do Rio, o Provo tem 3,88 m de comprimento e 1,35 m de altura, segundo a Kia. O interior e formado por um painel de fibra de carbono, com painel de instrumentos digitais.
Kia Provo Concept (Foto: Divulgação)
A marca coreana, no entanto, talvez tenha que trocar o nome do seu futuro carro. Isso porque promotores da Irlanda entraram com um processo contra a Kia, alegando que o nome “Provo” remete ao Provisional Irish Republican Army (IRA), a organização paramilitar que pretendia separar o país do Reino Unido e instalar o socialismo – Provo era o apelido do grupo terrorista surgido em 1969.

Kia Provo Concept (Foto: Divulgação)
Fonte: G1 São Paulo, http://g1.globo.com, acessado em: 08/03/13.

quarta-feira, 6 de março de 2013

LaFerrari é o novo super esportivo da marca italiana


A sucessora da Ferrari Enzo que todos esperavam se chama LaFerrari. O modelo está sendo apresentado no Salão de Genebra, e tem um motor V12 de 6.3 litros com potência de 800 cavalos e que atinge nada menos que 9.250 rotações por minuto.
LaFerrari ainda tem um motor elétrico que adiciona 163 cavalos fazendo com que a potência total seja de 963 cavalos com torque de 91 kgfm. A aceleração de 0-100 acontece em menos de três segundos e os 300 km/h são alcançados em 15 segundos!

A velocidade máxima é de 350 km/h, um pouco menos que o também novo Lamborghini Veneno. O pacote de baterias pesa apenas 62 quilos e é montado bem no centro do carro de maneira a não atrapalhar o centro de gravidade nem a distribuição de peso, que é de 41% na frente e 59% na traseira. O sistema híbrido como um todo pesa 140 quilos e o carro chega a um total de 1.255 quilos.
Assim como aconteceu com a Ferrari Enzo, LaFerrari terá uma produção limitada, neste caso 499 unidades que custarão algo em torno de 1,3 milhão de euros ou 1,7 milhão de dólares.
Fonte: Eber - Notícias automotivas, http://www.noticiasautomotivas.com.br, acessado em: 06/03/13.

segunda-feira, 4 de março de 2013

Depois de aparecer, Fusion tenta crescer

Dianteira à la Aston Martin
O novo Fusion chegou ao Brasil no final do ano passado. Mas pouca gente ficou sabendo. Afinal, foi difícil – para não dizer impossível – ver a versão topo de linha, com motor 2.0 turbo, tração integral e preço de R$ 112 mil rodando por aí. A partir de agora, porém, a novidade promete aparecer com o lançamento do modelo flex. Para fazer volume, a configuração de entrada vem com propulsor 2.5 – o mesmo usado na Ranger –, tração dianteira e preço de R$ 92.990,00 – por mais R$ 4 mil, leva-se o teto solar.

Em termos de desempenho, a novidade oferece 175 cv de potência a 6 mil rpm e torque máximo de 23,7 kgfm a 4.500 giros. A transmissão, automática, tem seis marchas, assim como no Fusion topo, mas para trocas manuais oferece apenas a alavanca como opção, enquanto o mais caro vem com borboletas atrás do volante.

Lanternas em led e suspensão independente também no eixo traseiro
Para conquistar clientes habituados a fartura de recursos, a Ford colocou na lista de série equipamentos como tela sensível ao toque de 8 polegadas que comanda som, GPS, ar-condicionado (digital, com controles individuais para motorista e passageiro) e telefone. O banco do motorista possui ajuste elétrico. No painel, o veículo traz duas telas de LCD que podem ser configuradas com as informações desejadas pelo motorista. O farol acende a luz baixa automaticamente em locais escuros. Outra conveniência é o teclado numérico embutido discretamente na coluna da porta do motorista, que possibilita a abertura e fechamento das portas sem a chave.

Painel de instrumentos comporta duas telas configuráveis em LCD
Em termos de segurança, o Fusion flex traz oito airbags, freios com ABS e EBD, controles de tração e estabilidade e assistente de partida em rampa, que mantém o freio acionado por alguns segundos para que o veículo não deslize para frente ou para trás nas saídas em pista inclinada. Além disso, a câmera de ré auxilia nas manobras de estacionamento, com imagem na tela do console central, junto com o sensor de estacionamento traseiro, e o sistema de monitoramento de pressão dos pneus avisa quando é hora de calibrá-los.

Fonte: Redação site Jornal A Tribuna, http://www.atribuna.com.br, acessado em: 04/03/13.