Na estrada, o velocímetro aponta mais de 100 km/h. O motorista olha o painel e vê esta informação, mas outra lhe chama atenção. Obrigado a parar no acostamento, abre o capô. Fumaça branca começa a subir. Eis mais uma vítima de superaquecimento no motor, provocado por defeito na válvula termostática.
A cena é corriqueira. Afinal, basta andar alguns quilômetros nas estradas, principalmente nos dias mais quentes, para ver diversos veículos estacionados, e os ocupantes esperando a temperatura baixar para seguir viagem. Para entender a ligação entre o problema acima e o componente do sistema de arrefecimento, é preciso compreender o funcionamento da válvula no motor. Ligada, a unidade de força começa a aquecer. Até aí, a água circula apenas por galerias e mangueiras, recebendo o calor do bloco. Só que há uma faixa máxima de temperatura – geralmente, entre 70 e 120 graus. Acima disso, as peças são danificadas.
Então, lá pelos 100 °, a válvula se abre, liberando o líquido para o radiador, onde é refrigerada. A partir daí, a água “fria” volta para o propulsor, diminuindo o calor à média ideal. Só que, se o item estiver danificado, ele não abre, e a água fica “presa” no motor sem reduzir a temperatura. É aí que os problemas começam.
“Entre outros defeitos, pode estourar o radiador e até queimar a junta do cabeçote. Em casos extremos, existe chance de calço hidráulico”, aponta Albino Vitor Golvea Baptista, dono do Centro Automotivo 2A. Aliás, o conserto da última falha citada pelo proprietário, mesmo se o carro for popular, passa de R$ 4 mil.
Prevenção
Até na hora da prevenção deve-se estar atento. “O correto é, na hora da limpeza (do sistema de arrefecimento) com o veículo ligado, colocar água quente, mais ou menos a 60 graus”, afirma Baptista, para, depois, explicar a razão de elevar tanto a temperatura. “Se estiver gelada, há um choque térmico, e isso fará a válvula travar”.
E se isso acontecer, já era. Não há reparo, deve-se trocar o componente. “Não costuma ser caro. A peça fica perto dos R$ 80,00. Agora, como se sabe, se não tomar cuidado, a consequência fica cara”, alerta Carlos Augusto Barreto, dono da A Mult Collor Manutenção de Veículos.
Por fim, para o pleno funcionamento, o ideal é trocar a água. “Limpeza deve ser feita dois ou três meses antes de viajar”, aconselha Baptista. “Ou então, pelo menos, uma vez por ano”, conclui Barreto.
Fonte: Michael Santos - Site Jornal A Tribuna, http://www.atribuna.com.br, acessado em: 20/03/2013.
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