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sexta-feira, 31 de agosto de 2012

328i e 508 se encaram no andar de cima dos sedãs

30/08/2012 - Thiago Moreno / Fotos: Thiago Moreno / Fonte: iCarros

Quando a Peugeot lançou o 508, mirou os clientes de Mercedes-Benz, Audi e BMW. Tanto que o interior foi desenvolvido pela equipe germânica da marca francesa, buscando o design e o acabamento de seus rivais de origem alemã. Para saber se esse esforço surtiu efeito, o iCarros colocou frente à frente o 508 com o renovado BMW 328i numa briga pelo pódio entre os sedãs de luxo.

De partida, o BMW leva desvantagem, pois a única versão disponível, por enquanto, é a 328i, já que as de entrada, 318i e 320i chegarão apenas no final de 2012. O preço da 328i parte de R$ 171.400, mas esse valor pode subir ainda mais se o cliente optar pelos acabamentos especiais Urban, Sport e Luxury. Cada uma delas adiciona uma personalidade diferente ao carro. 

Na versão de entrada Base, o BMW traz de série um motor 2.0 turbo a gasolina de 245 cv acoplado ao câmbio automático de oito velocidades. Na lista de equipamentos de série há bancos elétricos com memória para o motorista, ar-condicionado digital de duas zonas e rádio com conectividade via Bluetooth.

O 508 tem preço mais camarada: por R$ 119.900, traz mimos que não estão presentes no BMW, como o navegador GPS, tela de informações sobre o painel (HUD), ar-condicionado de três zonas e câmera de ré. Há até um sistema de câmeras que mede o espaço de uma vaga para definir se o estacionamento é viável. 

Se na lista de itens de fábrica, o Peugeot deixa o BMW envergonhado, em motorização, a situação se inverte, já que o 508 dispõe apenas do 1.6 turbo a gasolina de 165 cv, igual ao utilizado no 408 e 3008, acoplado a um câmbio automático de seis marchas. 

Nas medidas, os dois carros têm tudo para empatar: 1,4 m de altura, 1,8 m de largura e 2,8 m de entre-eixos. A diferença está no comprimento: 4,8 m no Peugeot e 4,6 metros no BMW. Na balança, o Peugeot é mais leve, com 1.410 kg, ante 1.505 kg do BMW. No porta-malas, o 508 leva 473 litros contra 480 litros do 328i. 

BMW é mais eficiente e dinâmico; Peugeot agrada mais aos ocupantes

A Peugeot sabe agradar os clientes de sedã de luxo a exemplo do que fez com o extinto 607, mas seu rival neste comparativo cumpre tal tarefa com uma dose extra de esportividade, característica que o 508 não tem. A começar pela aparência: o 508 tem linhas longas e elegantes, mas nada que possa ser chamado de agressivo. O 328i tem vincos, farois alongados e parece ser mais largo do que realmente é. Na aceleração de 0 a 100 km/h, o 328i cumpre a tarefa em 5,9 s contra 9,2 s do 508. Não é um bom começo para o modelo de origem francesa.

A adoção do 2.0 de quatro cilindros e do novo sistema de direção de assistência elétrica no 328i é motivada pela busca de um carro mais eficiente. Em trecho urbano, o computador de bordo marcou 9,8 km/l de consumo. Mérito também do sistema Start/Stop, que desliga e religa o motor automaticamente em trechos de paradas prolongadas. No começo, estranha-se o solavanco da partida, mas o sistema cumpre o que promete.

No mundo real, os 245 cv do 328i empurram o modelo com agilidade e o carro possui três programas de condução (Sport, Comfort e Eco Pro) que alteram as respostas do acelerador e do volante. Em termos dinâmicos, o seis em linha clássico não faz falta. É no ronco do motor, porém, que a saudade aperta, pois o 2.0 turbo é silencioso em baixas rotações e áspero em alta. A direção é leve e precisa, mas pouco comunicativa em relação ao que está acontecendo com as rodas dianteiras.

Para um carro que foca no prazer em dirigir, falta um pouco de emoção ao 328i. É um esportivo para quem gosta de estar atrás do volante, mas a vocação para ser mais eficiente e econômico comprometeu a experiência do condutor. Para sair da monotonia, o modo Sport faz o carro responder rápido e grudar o motorista no banco. Em curvas, o modelo é firme e o controle tração trata de corrigir as eventuais saídas do eixo traseiro, que é responsável pela tração. 

Com acabamento bem feito, o 328i utiliza plásticos em locais como as portas e no painel, incomum nessa faixa de preço. Por dentro, é espaçoso, mas entrar e sair do carro é trabalhoso, pois é preciso se abaixar muito antes de se sentar no banco. Atrás, há espaço suficiente para até dois adultos, já que sentar no assento do meio é tarefa complicada em razão do túnel de transmissão que corta o assoalho.

Apesar de ter aletas para trocas manuais atrás do volante - coisa que o BMW não tem , a esportividade não é o ponto forte do 508. Só que isso não significa que o carro seja fraco, pois ele acompanha o trânsito sem problemas, só não te gruda no banco nas acelerações mais fortes. Mais leve e com motor menor, o Peugeot não foi mais econômico que o BMW em ciclo urbano. O consumo apontado pelo computador de bordo com seu 1.6 16V turbo a gasolina foi de 8,2 km/l. Na verdade, 12,2 l/100 km, já que o modelo possui unidade de medida europeia.

O que lhe falta em esportividade, entretanto, o Peugeot compensa com luxo. O acabamento é esmerado e conta com materiais macios ao toque nas portas e no painel. As vantagens do carro não são só para o deleite do motorista, pois há ar-condicionado com controle de temperatura para os passageiros do banco de trás, que ainda contam com telas retráteis para se proteger do sol. Os bancos são mais confortáveis no Peugeot e o espaço traseiro é maior que no rival. Com amortecedores mais voltados para o conforto, o modelo não faz feio em vias irregulares e consegue um bom resultado em curvas. Não é tão emocionante fazê-las como no BMW, mas transmite segurança.

Veredicto de Thiago Moreno: Se você quer um carro bom para dirigir, a experiência do BMW com tração traseira e potência de sobra é inigualável, mas o 328i cobra caro por isso. O Peugeot, apesar de não ser tão potente, não ficou devendo no acabamento e superou o rival na lista de equipamentos, se mostrando um melhor negócio para quem quer subir um degrau para o segmento dos sedãs de luxo.

quarta-feira, 29 de agosto de 2012

Substância cancerígena faz Chery chamar Cielo e Tiggo para recall no Brasil

Modelos trazidos ao mercado nacional podem ter peças feitas com amianto

Jair Oliveira | Site IG

Chery anunciou nesta quarta-feira (29) que chamará 12.462 exemplares dos modelos Tiggo Cielo (hatch e sedã) para recall. O motivo é a possível presença de amianto - substância considerada cancerígena pela OMS(Organização Mundial da Saúde) - em alguns componentes do motor e do sistema de escapamento desses veículos da marca chinesa.
De acordo com a montadora, todas as unidades envolvidas serão analisadas, a fim de certificar se há mesmo a presença da substância e, em caso positivo, terão os componentes trocados.
Ainda não há informações sobre a numeração dos chassis envolvidos e a montadora está fazendo o levantamento desses dados.
A Chery também declarou que, desde que os ocupantes desses veículos não tenham contanto direto com os componentes envolvidos - por meio de conserto por conta própria, por exemplo -, não existe risco algum de contaminação durante o uso.
Na Austrália
O motivo que acabou acarretando o anúncio desse chamado preventivo no Brasil veio da Oceania.  Há alguns dias, a marca foi alertada pelo governo australiano a convocar os mesmos veículos – além de alguns outros da Great Wall – para recall porque a ACCC (instituição que regulamenta os produtos vendidos na Austrália) detectou a presença de amianto, substância que, naquele país, é proibida.

segunda-feira, 27 de agosto de 2012

IPI reduzido deve ser prorrogado

Anúncio oficial será feito apenas no final desta semana pelo governo


da Redação | Site UOL

A redução do IPI (Imposto sobre Produtos Industrializados), prevista para terminar na sexta-feira, dia 31, deve ser prorrogada. É o que Carpress apurou junto a fontes graduadas do mercado. Governo e montadoras já têm o veredicto, guardado a sete chaves. Mas o pulo do gato é não revelar sobre a prorrogação, o que diminuiria a corrida às lojas e a expectativa de fazer de agosto um novo mês de recorde nas vendas.

Enquanto isso, fabricantes e concessionários aproveitam para fazer promoções, sempre sob o mote de "últimos dias de IPI reduzido". "Se a redução for prorrogada, sabe quando será o anúncio? Na sexta-feira depois do almoço", afirma o vice-presidente da General Motors do Brasil, Marcos Munhoz (não, ele não foi uma das fontes graduadas a fornecer a informação...).

A medida nos fez lembrar até de um hábito nos anos 80 – o de anunciar pacotes econômicos à noite ou decretar feriados bancários, como foi o caso do Plano Collor, em março de 1990.

Foi a diminuição do imposto que reverteu a expectativa de queda no mercado para um novo crescimento. Até o dia 21, as vendas de automóveis e comerciais leves cresceram 3,92%, em relação ao mesmo período do ano passado, com 2,23 milhões de veículos vendidos.

Seguindo a máxima de que brasileiro deixa tudo para a última hora, anunciar a prorrogação com antecedência seria temerário. A Agência Brasil, de Brasília, realizou um levantamento em concessionárias. Quase todas afirmam que, só nos últimos 15 dias, houve um aumento de aproximadamente 30% nas vendas, número reforçado pela flexibilização da aprovação de crédito.

Presidente da Fenabrave (Federação Nacional da Distribuição de Veículos Automotores), Flávio Meneghetti diz que o setor tem procurado mostrar ao governo que o IPI menor foi determinante para reverter os resultados negativos registrados no início do ano. Em se confirmando a prorrogação, a medida deverá valer até 31 de dezembro, abrangendo um período importante, que é o do pagamento do 13º salário.

A medida de redução foi implantada em maio deste ano, da seguinte forma: o IPI caiu de 7% para zero para automóveis até 1.000 cm³ de cilindrada, de 11% para 6% para os de 1.000 cm³ a 2.000 cm³ flex e de 13% para 6,5% para modelos de 1.000 cm³ a 2.000 cm³ a gasolina.

Utilitários também tiveram redução no imposto, de 4% para 1%. O governo também liberou depósitos compulsórios para o financiamento de automóveis, da ordem de R$ 18 bilhões em um ano. Em contrapartida, os fabricantes de veículos se comprometeram a não demitir e a conceder descontos de até 2,5% sobre o preço de tabela.

sexta-feira, 24 de agosto de 2012

Reciclagem de carros é dívida do governo que pode finalmente ser paga

Coluna Alta Roda | Site UOL
Fernando Calmon, colunista do UOL

Entre os eventos mais tradicionais do setor automotivo no país está o Congresso Fenabrave, da associação das concessionárias de todos os tipos de veículos motorizados terrestres, incluídos motocicletas, máquinas agrícolas e implementos rodoviários. Embora focado nos negócios, várias pautas discutidas interessam ao mercado como um todo e ao comprador final do veículo.
A 21ª edição, realizada na última semana em São Paulo (SP), mostrou que assuntos abordados em outros anos começam a evoluir e há sinais de mudanças para melhor. Uma dívida do poder público mostra, agora, chance de solução. O vice-governador de São Paulo, Guilherme Afif, anunciou no congresso a criação dos primeiros pátios ou depósitos destinados à reciclagem de carros. “É o início da chamada indústria desmontadora de veículos”, saudou. 
No Brasil, apenas 1,5% é reciclado. Graças à iniciativa, a inspeção técnica veicular, eternamente adiada por demagogia política, quando implantada trará benefícios adicionais para renovação da frota circulante sucateada, além de óbvios ganhos de segurança e ambientais.
Indústria de reciclagem, se realmente sair do papel, ajudará a resolver outra dificuldade. Acidentes com perda total ("PT", no jargão segurador) criam caminhos escusos de recuperação malfeita e recolocação de um veículo inseguro no mercado. Centros de desmontagem fiscalizados resolveriam essa grave trapaça contra o consumidor.

FINANCIAMENTO
Sobre a conjuntura atual, se confirmou que a taxa recorde de 6% de inadimplência nos financiamentos começou a cair e deve chegar a 5% até o final do ano, ainda longe dos 3% históricos. Em grande parte ela se deve menos aos financiamentos de 60 meses sem entrada (sempre “mosca azul” no mercado) e mais ao afrouxamento excessivo das exigências bancárias. Agora, 55% dos cadastros de clientes de automóveis novos são aprovados (contra 80% na normalidade). Problema continua nos carros usados, importantes no processo comercial, cuja aprovação cadastral estacionou nos 30%.
Na palestra de Alexandre Tombini, presidente do Banco Central, não passou despercebido para esta coluna a afirmação de que, em breve, se regulamentará o cadastro positivo.
Trata-se de um instrumento importante para graduação da taxa de juros nos financiamentos de carros. Quem tem histórico de honrar compromissos pagará menos juros. Mas o processo de amadurecimento é longo e se atrasou por ação de entidades de falsa defesa dos consumidores com viés apenas ideológico.
Interessante foi a pesquisa da J.D. Power mostrando que 48% dos automóveis novos, hoje vendidos, são em substituição a outro veículo, 27% fazem a primeira compra e 25%, um carro adicional. Demonstração do grande potencial do mercado brasileiro em relação a países maduros, onde a troca do usado pelo novo pode representar até 80% do total.
Flávio Meneghetti, presidente da Fenabrave, mostrou confiança de que as vendas de 2012 superem em mais de 4% o recorde de 2011. Deixou a entender que, mantidas as condições atuais de IPI reduzido até o final do ano, o mercado poderia crescer até mais de 5%, resultado que, poucos meses atrás, quase ninguém cogitava. Ainda não ficou claro se o crescimento é sustentável ou significa antecipação de vendas de 2013. Dependerá de a economia arrancar do atoleiro atual com a desenvoltura de um bom veículo 4x4.
O congresso teve 40 palestrantes do Brasil e do exterior e exposição de 15.000 m² que reuniu 70 fornecedores. Presença institucional de alguns fabricantes incluiu a Hyundai Brasil. Ela monta uma nova rede, a partir do zero, apenas para o seu novo compacto nacional HB20.

quarta-feira, 22 de agosto de 2012

Fiat Palio e Grand Siena ganham teto solar como opcional


Site: A Jornal A Tribuna | Da Redação
Fiat Grand Siena e Palio ganharam a opção do teto solar. Ambos os veículos são os únicos em seus respectivos segmentos a oferecer o item de fábrica como opcional em todas as suas configurações. E mais: o sedã é o único de sua categoria a ter o recurso em sua lista de equipamentos.

A área envidraçada se estende desde o para-brisas, oferecendo visão panorâmica aos ocupantes do carro. Além de uma tela para diminuir a claridade, o teto solar traz vidros escurecidos.

O item custa R$ 2,9 mil para a gama do Grand Siena e Palio (exceção para o Palio Attractive 1.0, por R$ 2,7 mil).

Grand Siena é o único carro de seu segmento a oferecer opção de teto solar na lista de equipamentos



segunda-feira, 20 de agosto de 2012

Ar-condicionado no carro passa de ladrão de potência a item de segurança


Fernando Calmon | Colunista do UOL | Site UOL

Temperatura acima da ideal no habitáculo pode ter
o mesmo efeito do uso de bebida alcoólica
Como exemplo de país tropical e por suas dimensões continentais, o Brasil deveria ter-se tornado o paraíso para os fabricantes de ar-condicionado para automóveis. Ocorre que problemas técnicos, de custo dos aparelhos e de baixo poder aquisitivo dos compradores, levaram a uma taxa de aplicação relativamente baixa durante muitos anos.
Para as concessionárias também não era producente ter muitos modelos estocados à espera de compradores interessados nesse equipamento. E tudo conspirava contra. Há uns 20 anos o sistema drenava parte relativamente elevada da potência do motor (10% ou até mais). Por consequência, o desempenho caía e o consumo de combustível aumentava, em alguns casos de forma expressiva, ao rodar no para-e-anda do trânsito urbano. Isso quando não fazia subir a temperatura do motor ou sobrecarregava a bateria.
Para complicar, em 1993 surgiu o carro popular. O primeiro foi o Fusca renascido, mas os demais optaram pelo motor de 1.000 cm³ (1 litro) de cilindrada já instalado nas versões de entrada, desde que o IPI teve sua alíquota nominal reduzida quase à metade em 1990. As potências eram baixas e tentar instalar ar-condicionado nem pensar. Automóveis de baixa cilindrada e de menor preço tomaram conta do mercado: em 2001 representavam incríveis 71% das vendas de automóveis e peruas.
Aos poucos, porém, os motores de 1 litro evoluíram e todo o conjunto de ar-condicionado, ainda mais. Os componentes diminuíram de peso e volume, além dos compressores ficarem mais leves e eficientes. Já era possível instalar o aparelho mesmo em carros de baixa cilindrada, desde que o motorista aceitasse uma perda mais ou menos tolerável de desempenho.

O que ajudou também foi o início do gerenciamento eletrônico dos motores. Antes disso, ainda no tempo dos carburadores, já era possível desligar o compressor, quando se pisava até o fim do curso do acelerador, bastante útil numa manobra de ultrapassagem. Hoje, sistemas de ar-condicionado, além de confiáveis e de baixo custo de manutenção, subtraem em torno de 5% da potência de um motor de 1,6 l e 100 cv ou 10% no caso de propulsor de 1 litro e 70 cv. O consumo de combustível aumenta cerca de 10%, em cidade, e 6%, em estrada, graças aos novos compressores de deslocamento variável.
CALOR É RISCO
Temperatura amena no habitáculo melhora a chamada segurança preventiva, ou seja, recursos de conforto que oferecem ao motorista condições ideais de conduzir o veículo. O corpo humano se sente bem em ambientes a 22° C e umidade relativa do ar de 50%: aumentam a concentração ao dirigir e a capacidade de reação.
Estudos recentes, divulgados pela Mahle, indicam que já a 27°C a pulsação e a temperatura corporal sobem, levando ao cansaço e até à agressividade. Elevação de mais 10°C significa risco de acidente 20% maior. O motorista se sente, sob essa condição climática, da mesma forma que se tivesse nível alcoólico no sangue de 0,5 g/l. Esse é, praticamente, o limite de 0,6 g/l da Lei Seca, quando o motorista poderá ser preso em flagrante, receber multa de R$ 1.915,40 e pena entre seis meses e dois anos de reclusão.
Portanto, investir cerca de R$ 3.000 num sistema de ar-condicionado, quando opcional de fábrica, vale a pena pelo conforto e também segurança preventiva. Atualmente, no Brasil, mais de 50% dos automóveis são vendidos com esse equipamento e pode chegar a 70% nos próximos anos.

sexta-feira, 17 de agosto de 2012

Vendas de motos no mês de julho caem quase 50%


Da Redação | Site Jornal A Tribuna
A restrição ao crédito e a queda na liberação de financiamentos continuam afetando negativamente o segmento de motocicletas no Brasil, cujas vendas e produção caíram quase pela metade, na comparação de julho de 2012 com o mesmo mês do ano passado. Pelos dados divulgados pela Abraciclo - Associação Brasileira dos Fabricantes de Motocicletas, Ciclomotores, Motonetas, Bicicletas e Similares - em julho o volume vendido no atacado foi 46,2% menor, com 86.757 unidades, ante as 161.292 unidades registradas em igual mês de 2011, e se posicionou como resultado mensal mais baixo desde dezembro de 2008, quando o segmento de motos foi fortemente afetado pela crise econômica mundial. Em relação ao mês passado, a retração nas vendas foi de 37,5%.

Foram produzidas 75.837 unidades em julho de 2012, volume correspondente a uma queda de 52,7% se comparado ao mesmo mês do ano passado, quando foram fabricadas 160.221 unidades. Foi a menor produção mensal desde janeiro de 2009. Comparando-se a junho de 2012, quando foram produzidas 140.920 unidades, a queda foi de 46,2%.
"A queda nas vendas e na produção reflete a necessidade de ajustar os estoques existentes nas concessionárias. Vale lembrar que, neste mês, as fábricas estenderam o período de férias previamente programadas. O ritmo de produção diária também foi reduzido. Com os ajustes feitos, a produção total foi equivalente à metade da registrada em julho de 2011", comenta Marcos Fermanian, presidente da Abraciclo.

A partir de reuniões com instituições financeiras, a entidade já encaminhou recomendações às suas associadas, visando à obtenção de maior qualidade nos processos de financiamento para os consumidores de motocicletas. "Como apenas 15% das propostas de financiamento são aprovadas pelos bancos, nosso desafio é elevar esse patamar para 30 ou 40% e, com isso, teremos um avanço importante para a recuperação dos negócios", completa Fermanian.

quarta-feira, 15 de agosto de 2012

Antes restrito a carros de luxo, lâmpadas de LEDs ficam populares


Diodo de luz gasta menos energia e resiste até 18 vezes mais que as luzes convencionais

Thiago Vinholes | Site IG

A lâmpada com 12 LEDs serve como luz de freio, pisca e lanterna
Diferencial em automóveis de luxo, os diodos emissores de luz, popularmente chamados de LEDs, é um item comum em produtos de marcas de alto padrão como AudiBMW e Land Rover e aos poucos também começa a aparecer, já de fábrica, em modelos da indústria brasileira, como é o caso dos novos Citroën C3 e o Ford EcoSport.
A regra, entretanto, está sendo reescrita, a ponto da lâmpada diferenciada poder ser facilmente instalada em qualquer veículo (desde motos a caminhões) sem a necessidade de alterações significativas na parte elétrica.
Fabricantes de LEDs, como a Wurth e Philips, estão entrando com força no segmento, oferecendo lâmpadas que podem ser usadas como luzes de marcha ré, freio, setas e lanternas, que assumem a função de “luz diurna”, melhorando a visualização do veículo no trânsito. Os diodos também podem ser utilizados na iluminação da cabine.
Além do efeito estético atenuado, os LEDs também têm a vantagem de ser mais duráveis, podendo resistir em média até 18 vezes mais que lâmpadas halogenas convencionais, que “queimam” com maior frequência. “Os diodos emissores de luz ainda são ecologicamente corretas, pois são livres de metais pesados, como chumbo e mercúrio, e não emitem raios ultravioleta e infravermelho como lâmpadas convencionais”, explica Clécio Roberto, técnico de produtos da Wurth do Brasil.
Tal como as luzes de fonte halogena, os LEDs também estão disponíveis em versões de 12v e 24v, por isso são de fácil instalação. Os fabricantes indicam aos consumidores apenas uma consulta prévia ao manual do proprietário para verificação de qual tipo de diodo é o mais adequado para determinado veículo.
Possível contratempo
Segundo os fabricantes de LEDs, um dos únicos imprevistos que o usuário pode encontrar ao instalar a luz diferenciada é a má leitura do veículo em relação ao equipamento, principalmente os que possuem computador de bordo. Por consumir pouca energia elétrica, o sistema pode interpretar que a lâmpada está queimada, quando na verdade não está, e acusar no painel.
Para corrigir esse problema, caso ele ocorra, o mais indicado é instalar um resistor compatível com o baixo consumo de energia do LED, normalizando assim o funcionamento dos diodos. Esse tipo de serviço pode ser feito em oficinas auto-elétricas, ao passo que as lâmpadas podem ser adquiridas em lojas de auto-peças.

segunda-feira, 13 de agosto de 2012

Forbes ironiza preços da Chrysler no Brasil e quem busca status em carro caro

Do UOL, em São Paulo (SP)

Jeep Grand Cherokee: nos EUA é carro de classe média baixa; no Brasil, só o bacana tem...
Um jornalista da versão online da revista americana Forbes, especializada em finanças e muito conhecida por compilar listas das maiores fortunas do mundo, escreveu um artigo em que ataca o preço excessivo cobrado no Brasil por modelos da Chrysler. Especificamente, citou o Jeep Grand Cherokee, já à venda no país, e antecipou crítica ao futuro preço do Dodge Durango, que só deve ser mostrado no Salão do Automóvel de São Paulo, em outubro.

Jeep e Dodge são marcas do grupo Chrysler, hoje controlado pela Fiat.

"Alguém pode imaginar que pagar US$ 80 mil por um Jeep Grand Cherokee significa que ele vem equipado com grades folheadas a ouro e asas. Mas no Brasil esse é o preço de um básico".

É assim, em tradução literal, que começa o texto de Kenneth Rapoza, jornalista que cobre os BRICs (Brasil, Rússia, Índia e China) para a Forbes. O título original é "Brazil's ridiculous $80,000 Jeep Grand Cherokee", que, vertido ao pé da letra, fica "O Jeep Grand Cherokee brasileiro de ridículos US$ 80 mil". O termo ridiculous, quando usado em frases construídas assim, serve para sublinhar o exagero daquilo a que se refere (no caso, o preço), em vez de simplesmente significar "ridículo". Mas a crítica continua duríssima.

Rapoza centra sua argumentação nos modelos da Chrysler e não comenta, por exemplo, que mesmo os carros fabricados no Brasil também são relativamente caros. O jornalista aponta os culpados de sempre pelos preços inflados (ele prevê o Durango a R$ 190 mil): impostos sobre importados e outras taxas aplicáveis a produtos industriais. "Com os R$ 179 mil que paga por um único Grand Cherokee, um brasileiro poderia comprar três, se vivesse em Miami", escreve Rapoza. O valor é o da versão Laredo; a Limited custa R$ 204,9 mil.

Mas a questão principal, para ele, é mostrar que o brasileiro que gasta esse dinheiro todo num modelo Jeep não deveria acreditar que está comprando um produto que lhe dê status. "Sorry, Brazukas" (sic), escreve Rapoza. "Não há status em comprar Toyota Corolla, Honda Civic, Jeep Cherokee ou Dodge Durango; não se deixe enganar pelo preço cobrado".

O jornalista acrescenta que "um professor de escola primária pública no Bronx [bairro de Nova York]" pode comprar um Grand Cherokee pouco rodado, enquanto no Brasil trata-se de carro de bacana. A citação de Civic e Corolla é importante porque, nos Estados Unidos, estes são considerados carros baratos, de entrada -- mas no Brasil, mesmo fabricados localmente, custam mais de R$ 60 mil (cerca de US$ 30 mil).  

SE É CARO, É MELHOR
O que Kenneth Rapoza diz, no fundo, é que o consumidor brasileiro confunde preço alto com qualidade, e/ou atribui status a qualquer coisa que seja cara. O jornalista reconhece que vê esse "valor de imagem" em carros de Audi, BMW, Mercedes-Benz e grifes esportivas italianas, mas jamais em modelos do grupo Chrysler.

Essa tese é explicada exaustivamente por Rapoza nas respostas aos comentários de leitores, que, até a publicação desta reportagem, eram 88 -- muitos deles postados por pessoas usando nomes brasileiros.

Ali, o próprio Rapoza arrisca algumas palavras em português. Em seu perfil no site da Forbes, o jornalista relata que cobriu o país "pré-Lula e pós-Lula", sendo que nos últimos cinco anos trabalhou como correspondente aqui para o Wall Street Journal e a agência Dow Jones. Agora está baseado em Nova York.

sexta-feira, 10 de agosto de 2012

Desconto

Kawasaki reduz preços de Ninja 250R e Z750


Site: Jornal A Tribuna | Da Redação

Z750 mais barata sai por R$ 29.990,00
Com Honda e Dafra apostando alto no segmento das esportivas de baixa cilindrada, a Kawasaki resolveu se mexer. A Ninja 250R passa a ser vendida com valores reduzidos. A versão Candy Lime Green, de entrada, que antes era oferecida por R$ 15.550,00, agora custa R$ 13.990,00. A Limited Edition caiu de R$ 16.180,00 para R$ 14.620,00.

Outra que está mais barata é a naked Z750. O modelo básico foi de R$ 33.990,00 para R$ 29.990,00. A versão com ABS caiu de R$ 37.390,00 para R$ 32.990,00. Segundo a marca, os novos preços já estão sendo praticados em todas as concessionárias no Brasil.

BMW

No mundo das superesportivas, a redução de peso é uma obsessão. Por isso a BMW lançou a HP4, versão mais leve da S1000 RR. Com rodas de alumínio, componentes de fibra de carbono, assento monoposto e escapamento em titânio, o peso seco ficou em 169 kg, já com o ABS. É a mais leve da categoria. O motor de quatro cilindros em linha se manteve o mesmo. Continua rendendo 193 cv e 11,4 kgm de torque. A chegada ao Brasil não tem data.

Ninja 250R é a motocicleta mais vendida pela Kawasaki no Brasil



quarta-feira, 8 de agosto de 2012

Tecnologia deixa motociclista mais “visível”

Infomoto | Site Uol



A luz de freio e as “setas” ficam mais evidentes com o uso do Signal
Uma tecnologia batizada de Signal (sinal em inglês) que usa fibra óptica como sinalizador na parte traseira do capacete pode auxiliar os motoristas a enxergarem melhor nós motociclistas. De acordo com a Quirky – empresa que desenvolve engenhocas para simplificar a vida das pessoas –, a nova tecnologia funciona através de um sinal emitido por radiofrequência (RFID) que chega até a fibra óptica fixada atrás do capacete. Desta forma, os piscas e a luz de freio são reproduzidos na traseira do capacete, deixando o motociclista mais visível no trânsito urbano e nas estradas.

A tecnologia visa deixar os motociclistas mais visíveis para os motoristas
O tecido de fibra óptica foi batizado de Lumigram e, flexível e leve, pode ser facilmente instalado em outros capacetes. Seu inventor, Kevin Morse, teve a ideia logo depois de enfrentar um incidente envolvendo um motociclista. A tecnologia ainda não tem seu preço definido, mas você pode colaborar – clique aqui. Através desse link o internauta pode dar o preço que acha conveniente ao produto e ainda dizer se a engenhoca é realmente funcional ou não. (por André Jordão)

segunda-feira, 6 de agosto de 2012

Comprar um carro novo, seminovo ou usado?


Especialistas entregam o jogo das lojas e dizem como fazer um bom negócio

Thiago Vinholes | Site IG

Depois da residência própria, o automóvel é considerado o segundo bem de consumo mais importante que uma pessoa pode adquirir. Por isso, assim como escolher uma casa ou um apartamento, a tarefa de comprar um carro é algo que envolve um conjunto de ponderações. Logo, não é uma empreitada fácil.

“Comprar um carro é como um casamento. Além da paixão, há uma série de gastos com financiamento, combustível, seguro... É uma decisão que deve ser muito bem analisada para evitar contratempos”, aponta Paulo Garbossa, consultor da ADK Automotive.

Segundo especialistas, o fator “emoção” é responsável por até 80% das negociações concretizadas de um automóvel, seja um veículo novo, seminovo ou usado. “O carro da uma conotação de status a pessoa, que quer mostrar algo novo ou demonstrar uma nova fase de sua vida. Para alguns é um sonho realizado”, explica Francisco Satikunas, conselheiro da SAE Brasil.

Para situar o leitor, iG Carros pesquisou quatro faixas de preços e apresenta os prós e contras de carros zero km, seminovos e usados, todos eles com valores aproximados. Em meio a esses quadros, mostramos as dicas que os especialistas ouvidos pelo site deram para fazer um bom negócio.

Divulgação
Com até R$ 25.000 é possível comprar um Fiat Uno Vivace (zero km) ou então Peugeot 207 X-Line seminovo. Quer um usado? Chevrolet Astra 2004 ou VW Fox 1.6 Plus podem agradar com bons pacotes de itens e preços atraentes.

ModeloFiat Uno Vivace 0 KMPeugeot 207 X-Line 2011VW Fox Plus 1.6 2007Chevrolet Astra 2.0 2004
Principais itens de sérieEconômetroA/C, direção hidráulicaA/C, direção hidráulicaDireção hidráulica, banco corrediço
Motor1.0 8V flex de 73 cv1.4 8V flex de 82 cv1.6 8V flex de 104 cv2.0 8V gasolina de 121 cv
Porta-malas280 litros245 litros260 litros370 litros
Desvalorização -9% -8,6%-6% -3% 
Preço R$ 24.260,00 R$ 24.279,00R$ 24.784,00 R$ 24.319,00 
Qual comprar?

“A melhor época para se comprar um carro é quando se tem dinheiro no bolso”, brincou Garbossa. “Cada segmento tem suas vantagens e desvantagens. O veículo zero quilômetro conta com apoio nos financiamentos, pois as montadoras fazem de tudo para vender seus produtos novos. Já os seminovos e usados são negócios de oportunidade”, afirma Satikunas.

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quinta-feira, 2 de agosto de 2012

Veja as dez motos mais baratas do Brasil


Com R$ 2.900 já é possível comprar um modelo 0 km equipado até com motor elétrico

Jair Oliveira | Site: IG

Todo mundo sabe que, em cidade grande, só existem três formas de escapar do trânsito: descobrindo caminhos alternativos e não contando pra ninguém, desistindo de sair e se trancando dentro de casa ou pilotando uma moto. Essa última opção, além de economizar bons minutos de paciência que precisaríamos ter para suportar a fila de carros, também ajuda a poupar uma boa grana quando o assunto é consumo de combustível. E mais: o preço de uma zero-quilômetro quase sempre nem se compara ao de um carro usado.

Pensando nisso, iG Carros resolveu mostrar para você as dez motos mais baratas do País, pontuando o que cada uma delas oferece além do prazer de poder acordar mais tarde e chegar no horário no trabalho.

Foto: Divulgação
10º - Dafra Riva 150
Na décima posição poderiam entrar duas motos da Dafra, mas resolvemos mostrar apenas uma delas, a Dafra Riva 150, já suas vendas são bem maiores que a Kansas 150. O modelo é equipado com um motor de 149 cm³ de cilindrada de 12 cv e câmbio manual de cinco marchas. Assim como algumas de suas rivais, o seu painel de instrumentos mescla conta-giros analógico com um mostrador digital que mostra informações sobre o velocímetro. O preço do modelo começa em R$ 5.090.
9º - Yamaha Factor YBR 125K
Na nona posição está a Yamaha Factor YBR 125K. O modelo, que custa R$ 5.140, possui motor de 125 cm³ de cilindrada com potência de 10,2 cv e traz de série o básico que uma moto precisa ter: painel analógico com velocímetro, hodômetro e mostrador do nível de combustível, cavalete central, trava para capacete e pedaleiras traseiras fixas. Além disso, ela é equipada com filtro de ar de espuma lavável e seu tanque de combustível tem capacidade para até 13 litros de gasolina.
8º - Honda Biz 100
Recém-lançada, a Honda Biz 100 é a nossa oitava colocada. Essa versão marca o retorno do modelo ao mercado das motonetas de 100 cm³ e já chega sendo o segundo modelo mais barato da montadora japonesa – os preços começam em R$ 4.710. Seu motor, movido a gasolina, possui 97,1 cm³ de cilindrada e 6,43 cv.  O painel de instrumentos tem apenas velocímetro, hodômetro e marcador de combustível.
7º - Dafra Speed 150
Por menos de R$ 5.000 já dá para comprar uma moto zero-quilômetro de 150 cm³. Você duvida? A Dafra Speed 150 custa R$ 4.690 e ocupa o sétimo lugar. Ela é simples, possui design comum e, além disso, traz painel totalmente analógico, com as informações necessárias para o motociclista rodar tranquilo pelas ruas. Seu motor é o mesmo da Riva e da Kansas.
6º Kasinski Win
Uma das principais integrantes da categoria CUB (que mescla visual de scooter com a posição de pilotar de street e tem câmbio semi-automático, que dispensa embreagem) é a Kasinski Win. Seu preço, estipulado pela marca em R$ 4.290, a torna a sexta colocada na nossa seleção. O modelo é equipado com rodas de aro 17”, freio a disco dianteiro, compartimento para guardar objetos sob o assento, painel analógico com informações sobre velocidade e tanque de combustível e, além disso, possui protetor de borracha nos pedais de freio e câmbio. Vale lembrar que esse modelo possui uma versão com motor elétrico – a Win Elétrika – que custa R$ 4.990.
5º Honda Pop 100
O modelo mais barato da Honda é o nosso quinto colocado. Estamos falando da Pop 100. Ela custa R$ 4.050 e, assim como os outros modelos, é uma moto básica. Seu motor possui 97,1 cm³ de cilindrada e trabalha com câmbio de quatro marchas. A moto desenvolve apenas 6,3 cv e seu foco está na economia de combustível – de acordo com a marca, o modelo consegue rodar até xxx km/l. Enquanto isso, o design não é o seu forte mesmo. O modelo chega a parecer uma mistura de Biz com peças da antiga CG.
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