Texto: Aldo Tizzani Da Infomoto
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Honda CBR 250R (preta), recém-chegada, quer desbancar a líder Kawasaki Ninja 250R |
As duas têm muitas coisas em comum: são fabricadas na Tailândia e montadas em Manaus (AM); são as únicas oriundas de marcas japonesas e trazem sobrenome Racing. No caso da Kawa, o nome Ninja é sinônimo de esportividade, enquanto a sigla CBR também está associada às superesportivas da Honda. Em relação ao preço, a diferença é pequena: enquanto a Kawasaki é vendida por R$ 16.630, encontramos a Honda por R$ 16.300 (sem ABS), ambas em revendas de São Paulo.
As coincidências param por aí. Aliás, no quesito design, as motos são bem diferentes. A Ninja 250R é praticamente uma cópia em miniatura de suas irmãs mais velhas, com destaque para a carenagem integral, que abraça o moto pela parte de baixo do propulsor. A CBR 250R segue a mesma linha das motos de maior capacidade cúbica como, por exemplo, a VFR 1200F. Ou seja, é mais conservadora que o a Kawasaki.
SOB AS CARENAGENS
A grande diferença entre os modelos, porém, se esconde debaixo das carenagens. A Honda CBR 250R, com 249,6 cm³ de capacidade, usa motor de um cilindro, quatro válvulas, comando duplo, balancins roletados e refrigeração líquida. Sua potência máxima é de 26,4 cv a 8.500 rpm e seu torque máximo é de 2,34 kgfm -- disponível por inteiro a 7.000 rpm. Na Ninjinha, a conversa é outra: são dois cilindros paralelos que somam exatos 249 cm³ de capacidade, comando duplo e refrigeração líquida. Sua potência é de 33 cv a 11.000 rpm e o torque é de 2,24 kgfm, disponíveis às 8.200 rpm. Traduzindo: a Ninja 250 traz um motor que exige giro alto para mostrar o seu melhor desempenho.
Com receitas tão diferentes, as motos agradam a paladares distintos. Os amantes de curvas e de uma tocada mais esportiva se deliciarão com a Ninjinha. A moto da Casa de Akashi pede constantes reduções e o motor gira alto, sempre cheio. Já na CBR, o câmbio é menos utilizado, pois o torque se apresenta em giros mais baixos. Na prática, a Honda é uma moto mais “civilizada”.
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